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quarta-feira, 18 de maio de 2011

POLICIAIS MILITARES VOLTAM ÀS RUAS PARA COBRAR DIÁLOGO COM GOVERNO DO ESTADO (SE


Alem dos delegados de policia e dos professores que já anunciaram uma greve para a próxima semana, agora é a vez da Policia Militar ir às ruas, para uma nova manifestação.

Revoltados com a falta de dialogo com o governo do estado, cerca de dois mil policiais deverão tomar as ruas de Aracaju na próxima semana. A reclamação dos militares, segundo o gestor da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe, é a falta de comunicação do governo com a classe. O Gestor da ABSMSE, sargento Edgard Menezes, conta que a associação tem recebido centenas de e-mails e telefonemas de associados que cobrando uma posição, quanto a uma forma de pressionar o governo.

Edgard explica que todas as reivindicações que serão feitas pela categoria, são fatos prometidos pelo governo, porem ate o momento nada foi feito. Eles estão cobrando a criação da LOB, a definição da carga horária, exigência de nível superior para o ingresso na corporação e o auxilio alimentação. “Nós estamos sendo pressionados diariamente por nossos associados que cobram uma posição nossa. A Caixa tem mais de 3 mil associados e como esse governo não aceita dialogar, nós vamos mostrar a nossa força”, explicou Edgard.

Para o gestor o governo só aceita negociar “a base da pressão”. “Nós fomos recebidos o mês passado pela sub-secretário e depois disso ninguém fala mais nada. Ele já recebeu as outras categorias como o Síntese e os Delegados, quem também fazem reivindicações mais do que justa, porem nós não podemos fazer greve, vamos colocar nossos homens nas ruas, homens estes que estarão de folga e claro que à paisana, sou seja, sem o nosso uniforme”, disse o gestor.

O sargento explica que alem dessas reivindicações, o governo precisa providenciar material de trabalho, como colete a prova de bala, pois segundo Edgard Menezes, há poucos e esses são usados por aquele que esta de serviço. Os PMs querem que cada policial tenha o seu, sob cautela.

Outra reclamação feita pelo gestor, é a alegação do governo que as negociações com a policia militar, não serão feitas com as Associações e sim com o comando geral. “Se for assim, o governo não pode negociar com os delegados e agentes, e sim com o superintendente da policia civil. No caso do Síntese, teria que negociar com o secretario de educação. Essa é uma lei ultrapassada e precisa ser revista. Nós tentamos por varias vezes um dialogo com o governo, como ele não nos deu atenção, então possivelmente voltaremos às ruas na próxima semana, de forma ordeira e pacifica, e como funcionários públicos que somos”, desabafou Edgard.



Fonte:http://www.faxaju.com.br/

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