Cerca de 100 pessoas devem se concentrar a partir das 8h em frente ao Fórum de Ananindeua contra a prisão de José Alexandre Araújo Galvão, o ‘Dandan’, preso há poucos dias sob a acusação de tráfico de drogas. Além de Dandan, mais nove pessoas foram presas, três por tráfico de entorpecentes e seis por envolvimento indireto com o tráfico. Há dois dias, manifestação semelhante foi feita em frente ao Fórum.
Os manifestantes são moradores de uma área que engloba o Aurá, mas que é conhecida por Anita Gerosa ou Jardim Jader Barbalho. Para a Polícia Civil, que efetuou a prisão de Dandan, ele é traficante de peso. Para os moradores do bairro, ele e os demais presos são benfeitores da comunidade. Não chegaria a ser um Robin Hood moderno, mas uma versão reduzida de O Poderoso Chefão.
Ontem, um carro de som convocava os moradores para a manifestação. Cartazes e faixas já foram preparados. Por todo lado, relatos de benfeitorias feitas por Alexandre e por amigos como André da Silva Maduro, Carlos Alberto Santos e Antonio Brito. Eles fazem parte do GDA, ou Galera do Aurá, que para a polícia é uma gangue, mas para os vizinhos do grupo, uma sede esportiva e social.
“Uma vez eu passei mal e precisei ir a um hospital. Meu marido ficou andando de um lado a outro e foi com eles que eu consegui um transporte para me levar ao hospital”, diz a evangélica Elizângela Alves, dona de uma pequena loja no bairro e capaz de recitar salmos bíblicos para defender Dandan.
“A comunidade precisa deles. Tratam todo mundo bem, ajudam a todos. Se existe droga, não sabemos”, diz Zenete Araújo de Barros, tia de Alexandre e dona de um pequeno bar. “Antes da prisão deles, era uma tranquilidade. Agora é só assalto. Só ontem foram três”, complementa.
Para os moradores, o grupo atua no lugar dos políticos e do poder público. Financia cursos de capoeira, mantém um time de futebol de pelada ganhador de vários troféus, distribui cestas básicas e brinquedos, cede espaço na sede para cultos evangélicos, festas, batizados, casamentos.
A prisão das dez pessoas foi feita na quinta-feira da semana passada. Segundo os moradores, houve arbitrariedade e violência policial. Casas teriam sido destruídas e pessoas espancadas. Tudo por conta de uma injustiça. “O Alexandre é um promotor de eventos. Conhece as pessoas, conhece o pessoal de aparelhagem, políticos vêm aqui pedir apoio a ele, jogadores profissionais jogam aqui no campo do GDA. Se ele fosse bandido, isso não aconteceria”, diz Paulo Cesar Ribeiro, que trabalha com transporte alternativo
Fonte:http://www.diarioonline.com.br/noticia
Os manifestantes são moradores de uma área que engloba o Aurá, mas que é conhecida por Anita Gerosa ou Jardim Jader Barbalho. Para a Polícia Civil, que efetuou a prisão de Dandan, ele é traficante de peso. Para os moradores do bairro, ele e os demais presos são benfeitores da comunidade. Não chegaria a ser um Robin Hood moderno, mas uma versão reduzida de O Poderoso Chefão.
Ontem, um carro de som convocava os moradores para a manifestação. Cartazes e faixas já foram preparados. Por todo lado, relatos de benfeitorias feitas por Alexandre e por amigos como André da Silva Maduro, Carlos Alberto Santos e Antonio Brito. Eles fazem parte do GDA, ou Galera do Aurá, que para a polícia é uma gangue, mas para os vizinhos do grupo, uma sede esportiva e social.
“Uma vez eu passei mal e precisei ir a um hospital. Meu marido ficou andando de um lado a outro e foi com eles que eu consegui um transporte para me levar ao hospital”, diz a evangélica Elizângela Alves, dona de uma pequena loja no bairro e capaz de recitar salmos bíblicos para defender Dandan.
“A comunidade precisa deles. Tratam todo mundo bem, ajudam a todos. Se existe droga, não sabemos”, diz Zenete Araújo de Barros, tia de Alexandre e dona de um pequeno bar. “Antes da prisão deles, era uma tranquilidade. Agora é só assalto. Só ontem foram três”, complementa.
Para os moradores, o grupo atua no lugar dos políticos e do poder público. Financia cursos de capoeira, mantém um time de futebol de pelada ganhador de vários troféus, distribui cestas básicas e brinquedos, cede espaço na sede para cultos evangélicos, festas, batizados, casamentos.
A prisão das dez pessoas foi feita na quinta-feira da semana passada. Segundo os moradores, houve arbitrariedade e violência policial. Casas teriam sido destruídas e pessoas espancadas. Tudo por conta de uma injustiça. “O Alexandre é um promotor de eventos. Conhece as pessoas, conhece o pessoal de aparelhagem, políticos vêm aqui pedir apoio a ele, jogadores profissionais jogam aqui no campo do GDA. Se ele fosse bandido, isso não aconteceria”, diz Paulo Cesar Ribeiro, que trabalha com transporte alternativo
Fonte:http://www.diarioonline.com.br/noticia
tem alguma réportagem da prisão deles...
ResponderExcluirse tiver entre em contato com migo... um abraço
juniorsoares2007@gmail.com