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domingo, 24 de novembro de 2013

Propinoduto Tucano: mais nomes são revelados



Os detalhes do “Propinoduto Tucano”, guardado a 17 chaves pelo CADE, PF e imprensa, começa a fornecer os nomes dos principais protagonistas do maior e mais contumaz esquema de corrupção já desvelado em S. Paulo, e no Brasil.
Pela sua continuidade, o esquema criou ventosas no próprio Estado, pois atravessou três governos do PSDB: os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, e por suposto, tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa dois do PSDB e do DEM.
> Nomes de alta plumagem
O jornal “O Estado de S. Paulo” revelou ontem (21), que Everton Rheinheimer, ex-diretor de vendas da Siemens, e um dos lenientes no processo, entregou, em 17 de abril de 2013, uma declaração ao CADE afirmando que receberam propinas para facilitar a formação do cartel de empresas que venciam os bilionários contratos do metro: o atual chefe da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido; o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP); Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos do governo de São Paulo; José Aníbal, secretário de Energia do governo de São Paulo e Rodrigo Garcia, secretário de Desenvolvimento Econômico do governo de São Paulo.
Everton Rheinheimer também coloca sob suspeita o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o ex-governador do DF José Roberto Arruda (ex-DEM), o vice-governador do DF, Tadeu Filipelli (PMDB), o deputado federal Walter Feldman (PSB-SP), e o deputado estadual Campos Machado (PTB-SP). 

> Segredo de Justiça
Procurada pelo jornal, a PF declarou que não pode falar sobre o assunto “porque o inquérito corre sob segredo de Justiça”. Os tucanos têm essa prerrogativa: qualquer investigação sobre as suas traquinagens, correm em segredo de Justiça. O segredo é tanto que, em algumas ocasiões, nem a Justiça toma conhecimento. 

> Armação do PT
As autoridades citadas por Rheinheimer negam-lhe as declarações, afirmam que o processarão por calúnia, e declaram que ele agiu orientado pelo PT, sob a coordenação do ex-deputado Simão Pedro (PT-SP), hoje secretário da prefeitura de São Paulo. 

Fonte: http://pjpontes.blogspot.com.br

sábado, 23 de novembro de 2013

Comentário de jornalistas da TV Globo sobre PM irrita comandante da corporação SP


Ana Paula Araújo e Chico Pinheiro à frente do 'Bom Dia Brasil'

Divulgação
Rodrigo Bocardi
Na manhã desta quinta-feira (21), durante a exibição do "Bom Dia Brasil", os apresentadores Rodrigo Bocardi , Ana Paula Araújo   e Chico Pinheiro   criticaram a falta de policiamento após a exibição de uma matéria sobre roubos a padarias no Estado de São Paulo. "Chico, vai ver que os donos dessas padarias não estão dando ali o cafezinho e o pão com manteiga que a gente sabe que os policiais (pegam) para ficarem ali fazendo aquele patrulhamento, né?", disse Bocardi. Ana Paula respondeu: "É, você vê que no caso de Uberlândia, aquela triste imagem do comerciante atrás das grades literalmente e a apenas duas quadras de um Batalhão da Polícia Militar. Inacreditável". Chico Pinheiro completou a observação dos colegas. "Foi uma coisa seríssima. Não é possível que estes estabelecimentos tenham que fazer agrados a policiais para que o trabalho funcione. Isso não é tolerável, isso não é admissível". "Não é aceitável mas é o que acontece muitas vezes", finalizou Ana Paula.

Em comunicado publicado na página da Polícia Militar do Estado de São Paulo no Facebook, o coronel Benedito Roberto Meira , comandante geral da corporação, repudiou os jornalistas e admitiu a inteção de levar o caso à Justiça. "Vamos entregar a cópia do vídeo aos advogados da entidades de classe para análise do conteúdo e avaliação das medidas judiciais cabíveis ao caso", avisou.
Leia abaixo o comunicado na íntegra:


"A Polícia Militar é uma Instituição séria, que presta um inestimável e relevante serviço em prol da sociedade, muitas vezes desempenha atividades afetas a outras esferas do governo e atua 24 horas por dia.
Reconhecemos que temos falhas, que nossos policiais cometem falhas, que não somos perfeitos em tudo que dispomos a realizar, aceitamos as críticas, pois é por meio delas que conseguimos corrigir as inconformidades ou eventuais falhas.
Não posso me calar, na condição de Comandante Geral da PM de São Paulo, diante de tanta desconsideração por parte dos apresentadores. Eles podem não aceitar/concordar com os argumentos apresentados pela Polícia Militar em razão da matéria exibida, mas não podem macular a imagem de toda Corporação ao insinuarem que para se ter segurança basta oferecer um "cafezinho e o pão com manteiga" em troca de policiamento nos estabelecimentos comerciais.
Vamos entregar a cópia do vídeo aos advogados da entidades de classe para análise do conteúdo e avaliação das medidas judiciais cabíveis ao caso.
À nós, Policiais Militares, honestos e íntegros, só nos resta lamentar. Respeito é sinônimo de educação."
Fonte: http://gente.ig.com.br

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

STF publica decisão que permite emitir ordens de prisão do mensalão



O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou no fim da tarde desta quinta-feira (14) o resultado do julgamento realizado na véspera, no qual o tribunal determinou a prisão imediata de parte dos condenados no processo do mensalão, entre os quais o ex-ministro José Dirceu, o deputado José Genoino, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e Marcos Valério, apontado como "operador" do esquema.
 
A publicação confirma a proclamação do resultado, feita sempre após o julgamento, e possibilita a expedição dos mandados de prisão.
 
A assessoria do presidente do Supremo e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, ainda precisa conferir os réus que poderão ser presos de imediato. O momento em que serão expedidos os mandados de prisão será decidido por Barbosa.
 
Alguns ministros estavam em dúvida sobre se o resultado da sessão de quarta-feira, que determinou as prisões, havia sido realmente proclamado, ou seja, oficializado. Com a confirmação, os mandados podem ser expedidos.
 
O texto afirma que, "por unanimidade", os ministros decidiram pela "executoriedade imediata" das penas "que não foram objeto de embargos infringentes".
Além disso, "por maioria", eles decidiram que não podem ser executadas "as condenações que já foram impugnadas por meio de embargos infringentes".
 
Mandados de prisão
Há possibilidade de o presidente do Supremo expedir um único mandado de prisão, coletivo, para facilitar os trabalhos. Dessa forma, a Polícia Federal cumpriria os mandados por meio de suas regionais.
 
A PF terá de informar ao STF que o mandado de prisão foi cumprido e depois transferir os presos de outros estados para Brasília, onde deverão ficar inicialmente detidos.
A Vara de Execuções Penais de Brasília também será informada, porque ficará responsável pela execução das penas – deverá decidir sobre progressão da pena, local de cumprimento (eventual transferência para outros estados), eventuais indultos ou trabalho externo.
 
Em Brasília, os presos poderão ser levados para o presídio da Papuda ou para a sede da Polícia Federal. Depois, o juiz da Vara de Execuções Penais de Brasília, que será responsável por executar a pena, decidirá sobre eventuais transferências para presídios de outras cidades ou trabalho externo dos presos, no caso dos condenados a cumprir a pena em regime semiaberto.
 
Julgamento de recursos

 Depois de muita discussão e dúvidas entre os próprios ministros, o Supremo entendeu que os réus terão de iniciar o cumprimento da pena pelos crimes dos quais não recorreram por meio dos embargos infringentes (tipo de recurso que pode ser impetrado por condenados que obtiveram pelo menos quatro votos favoráveis no julgamento).

Os ministros entenderam que, mesmo que o réu não tenha obtido quatro votos favoráveis, é preciso avaliar antes a validade do recurso. Os infringentes só serão julgados no ano que