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quinta-feira, 27 de março de 2014

PMs continuam no estacionamento da Câmara Municipal de São Luís




Um grupo de policiais militares ocupa, desde a noite dessa quarta-feira (26), o estacionamento da Câmara Municipal de São Luís. A ocupação aconteceu após assembleia geral feita pela categoria. Eles exigem reajuste salarial de 12%, carga horária de 40 horas semanais, aplicação do código de ética e livre promoção.

Em Caxias , Bacabal e em Imperatriz, os policiais Militares também estão parados. O Comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) negou qualquer paralisação de atividades.
 
“Trata-se de uma briga política. Isso não é para reivindicar melhorias salariais, já que o governo já as garantiu. Esses que estão concentrados lá [na Câmara] são PMs de folga ou em afastamento médico”, afirmou Coronel João Alfredo Soares de Quadro Nepomuceno,  subcomandante da PM.
 
Em nota enviada ontem pela a Secretaria de Comunicação, o governo do Maranhão informou que o governo se reuniu nesta quarta-feira (26) com os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, com coronéis das corporações e efetivou mais 1.800 policiais militares - a maior incorporação já realizada na PMMA, e que garantiu um pacote de benefícios para os policiais. Entre as medidas, a aprovação de lei que garante ao policial levar para a reserva a mesma remuneração da última patente, mesmo que não fique por cinco anos em exercício no último posto.
 
O governo também antecipou em quase um ano - de 2015 para novembro de 2014 - a tabela de subsídios constante do Plano de Cargos e Carreiras. Além disso, há ainda o reajuste, em percentuais diversos, de gratificações por exercício de função, cujos novos valores já serão pagos a partir do mês que vem.
 
Por fim, disse que o movimento anunciado por um pequeno grupo de policiais militares, na noite desta quarta-feira (26), não se justifica, pois considera que tem cumprido rigorosamente, dentro da legalidade, com todos os itens do acordo firmado com a categoria.
 

Comandante da PM diz que policiais "ganharam 3 reajustes em um ano"


 
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Zanoni Porto, disse na manhã desta quinta-feira (27) que a paralisação dos policiais é um movimento isolado.
O Comandante disse que não há nenhuma associação envolvida na paralisação e culpou o coronel Melo como o responsável por “insulflar” os policiais. Zanoni disse que Melo é o Judas da Corporação e que estaria agindo por ter interesse em ser candidato a deputado
A declaração do coronel Zanoni foi feita na rádio Mirante AM em entrevista ao apresentador Roberto Fernandes.
Sobre reajustes

Segundo o comandante da PM, não há motivo para greve já que a categoria está recebendo “ três reajustes durante um ano”. Ele citou que o Governo se comprometeu a repassar 7% em março, 53% sobre as gratificações em abril e 6% em novembro
 
Fonte: Blog do Louremar

quarta-feira, 26 de março de 2014

Policiais Militares do Maranhão paralisam as atividades

Os Policiais e Bombeiros Militares do Maranhão decidiram em assembléia geral realizada nesta quarta-feria(26), paralisar as atividades por tempo indeterminado
 
Neste momento a central da paralisação está instalada no estacionamento da Câmara Municipal de São Luis.
 
PMs do interior do Estado também estão parados. A maioria se desloca nesse momento para os quartéis das unidades.
 
Em Bacabal, os PMs estão se dirigindo para o quartel do 15º Batalhão.
A Assembleia Geral foi realizada na sede da Fetiema, em São Luis. Policiais Militares e Bombeiros reivindicam o cumprimento de alguns pontos acordados na histórica greve de 2011.

Os profissionais  querem um reajuste de 18%, nova organização do escalonamento, adicional de periculosidade e condições de trabalho. Muitos coletes balísticos e munições que são distribuídos para o serviço estão com prazo de validade vencidos.
 

Asdrubal Bentes se apresenta à Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas para começar a cumprir pena de três anos de prisão em regime aberto. Peemedebista vai discutir com a bancada se renuncia ao mandato
 
O deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA) apresentou-se, no começo da tarde desta terça-feira (25), à Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas do Distrito Federal para começar a cumprir pena pelo crime de esterilização cirúrgica irregular. O mandado de prisão contra o parlamentar foi expedido ontem pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Asdrubal, que passou a manhã em casa, pretende conversar com seus colegas de partido antes de decidir se renuncia ao mandato.

 O peemedebista foi condenado pelo Supremo a três anos e um mês de prisão, em regime aberto. Pela condenação, deveria trabalhar durante o dia e dormir em casa de albergado à noite. Mas, como não há esse tipo de unidade em Brasília, a tendência é que ele cumpra a pena em regime domiciliar.
 
A Mesa Diretora da Câmara tem reunião marcada para esta quarta-feira (26), às 11h, para decidir se abre um processo de cassação contra Asdrubal. A Casa foi notificada nessa segunda-feira do pedido de prisão do deputado.
 
Eleições
 
Em 8 de setembro de 2011, por oito votos a um, Asdrubal Bentes foi condenado por usar cirurgias de laqueadura tubária em troca de votos na eleição para a prefeitura de Marabá em 2004. A defesa sustenta que o deputado não cometeu crime nem abordou as eleitoras. Apesar da condenação, ele exercia o mandato normalmente, até que fosse julgado seu último recurso, o que ocorreu semana passada.
 
O deputado diz que é inocente. “As mulheres disseram que não fizeram isso, mas o Supremo não considerou”, disse o deputado ao Congresso em Foco, no dia 12 de fevereiro. “Usaram a teoria do domínio do fato para me condenar, uma coisa ultrapassada e que nem na Alemanha usam mais.”
 
Bancada dos presos
 
Asdrubal Bentes é o sexto deputado que o STF manda prender desde a Constituição de 1988. Na verdade, essas prisões só começaram a ocorrer em junho do ano passado, quando o Supremo negou os últimos recursos de Natan Donadon (ex-PMDB-RO), condenado a 13 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha. Mesmo preso, Donadon chegou a escapar da cassação em plenário ano passado, em votação secreta. Ele só perdeu o mandato apenas este ano, em votação aberta. Asdrubal Bentes foi o único a se abster da votação entre os deputados presentes à sessão.
 
Outros quatro deputados foram condenados no processo do mensalão. Mas todos eles renunciaram ao mandato após a prisão: José Genoino, Valdemar Costa Neto (PP-SP), Pedro Henry (PP-MT) e João Paulo Cunha (PT-SP).
 

Contrato tem que ser esclarecido, diz vereador


A denúncia publicada no último domingo no DIÁRIO sobre o estranho favorecimento da prefeitura de Ananindeua a um borracheiro suspeito repercutiu ontem na Câmara de Vereadores da cidade. Na denúncia, a Secretaria de Saneamento e Infraestrutura (Sesan) do município, é acusada de pagar uma pequena fortuna para uma borracharia da cidade prestar o serviço. O borracheiro felizardo que vai executar o serviço na secretaria é justamente um assessor parlamentar da Câmara Municipal de Ananindeua.
Na tribuna, o vereador Braga (PMDB) foi enfático ao questionar a legalidade do contrato feito pela Sesan, em que estipula o pagamento de R$ 77.616 reais para o serviço durante o período de três meses. O vereador classificou como “infantilidade” o fato da Secretaria contratar um serviço de borracharia para veículo de carga pesada.
De acordo com o vereador, a empresa para qual está sendo pago o valor do serviço está localizada em um edifício, chamado Mirante do Lago, na Cidade Nova VII, no décimo andar. Irônico, Braga questionou: “Esses carros vão até o borracheiro ou o borracheiro desce? Quer dizer não há explicação para isso. Esse contrato deveria sair em licitação. Isso é um escândalo. É feio para os vereadores, pois a opinião pública nos cobra, nos critica e pensa que a Câmara é uma bagunça, como se nós tivéssemos concordando com isto”, afirmou.
Braga afirmou ainda que encaminhou pedido para esclarecimento sobre o assunto. “Entrei com uma solicitação na Sesan, para a administração e a prefeitura esclarecerem a questão junto ao seu secretário. E tenha a certeza de que isso não vai ficar por aqui. Caso não haja resposta, acionarei o Ministério Público do Estado do Pará (MPE). O processo é existente e iremos cobrar respostas”, afirmou.
 

domingo, 9 de março de 2014

Juiz bloqueia bens da ORM Air e de chefe militar




O juiz Cláudio Hernandes Silva Lima, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Belém decretou liminarmente a indisponibilidade dos bens do atual chefe Casa Militar do governo do Estado, Fernando Augusto Dopazo Noura; do tenente-coronel César Maurício de Abreu Mello, sub-chefe da Casa Militar, e da empresa ORM Air Táxi Aéreo, de propriedade de Rômulo Maiorana Jr., até o limite de R$ 123.306,80, acatando denúncia do Ministério Público contra os réus por improbidade administrativa e irregularidades na licitação 175/2012 (contrato 006/2012). Os réus tentaram agravar a decisão por duas vezes em janeiro e fevereiro, mas o magistrado manteve sua decisão.


No valor de R$ 2.616.940, o contrato 006/2012, com duração de dois anos, foi celebrado entre a ORM AIR e a Casa Militar da Governadoria do Estado para prestação de serviços de transporte aéreo público de passageiros e carga na modalidade de táxi aéreo por dois anos para o Governo do Estado. Após denunciada pelo DIÁRIO, a licitação fraudulenta feita sob medida para beneficiar descaradamente a empresa ORM Air Táxi Aéreo Ltda. foi unilateralmente rescindida pelo governo do Estado em agosto de 2013. A ação civil pública por ato de improbidade administrativa acatada pela Justiça foi formulada pelo promotor militar Armando Brasil Teixeira e pelo então promotor Nelson Pereira Medrado, da promotoria de Direitos Constitucionais e do Patrimônio Público.

A empresa de Rômulo Jr., já flagrada pela Receita Federal do Brasil nos crimes de evasão de divisas e sonegação fiscal na compra de um jatinho, cujos processos tramitam na esfera federal, foi a vencedora da licitação 175/2012. Pelo contrato 006/2012, o pagamento seria feito por hora de voo realizado, segundo o próprio governo do Estado 

Em 2012, a ORM Air recebeu R$ 645.955 do contrato com o governo do Estado em dez voos realizados diretamente pela empresa de Rômulo Jr. Até agosto do ano passado, quando o contrato foi rescindido a ORM Air havia faturado, no total, R$1.330.803, mais de 50% do valor global do contrato, que era de R$2.616.940, segundo informação do próprio governo.

Após várias reportagens do DIÁRIO, as duas promotorias instauraram inquérito civil para apurar as denúncias. Entre as irregularidades detectadas pelo MP estão generalidades utilizadas pela Casa Militar para justificar a contratação da empresa, como exigência contratual de que o jato tenha, no máximo, dez anos de uso, confrontando normas de regulamentos aeronáuticos e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e não apresentação da planilha orçamentária com discriminação detalhada de todos os serviços e custos dos serviços a serem contratados no edital; além de total falta de controle pela Casa Militar do governo na utilização das aeronaves da ORM Air e na gestão do contrato.

Apesar de encarregados de regular o contrato, coronel Noura, chefe da Casa Militar, e o tenente César Maurício Mello, diretor de operações da Casa Militar e fiscal do contrato com a ORM Air, demonstraram desconhecimento das normas contratuais e, segundo o MP, “permitiram que o governador voasse em aeronave de procedência desconhecida e impedida para o transporte de uma autoridade... o que consistiu em ilícito”.

O voo a que se refere o MP foi realizado pela aeronave PT-LLU, pertencente à empresa LMP Jet Táxi Aéreo, como resultado de uma sublocação feita pela ORM Air e que “traz todos os requisitos para a sua caracterização como ato de improbidade administrativa”, tendo em vista que a aeronave não podia ser fretada, principalmente com a administração pública, “por ter categoria de registro privada, só podendo realizar transporte de passageiros não remunerado e em exclusivo benefício do proprietário”.

A LMP argumentou que foi contratada pela ORM Air e que não poderia ser responsabilizada por irregularidades num contrato que sequer participou. O juiz acatou a defesa da empresa e excluiu a LMP da condenação.

Fonte:  http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-277143-.html

quarta-feira, 5 de março de 2014

ABSURDO TOTAL! Major e Tenente se negam a socorrer um Soldado que passou mal no carnaval de Salvador

 
 Mais uma grave denúncia de maus tratos aos praças da PM no carnaval de Salvador, dessa vez, a atitude de um Major e uma Tenente beira o absurdo da irresponsabilidade com a vida humana.
O Sd PM Lima da Base Comunitária de Segurança do Monte Cristo na Cidade de Itabuna-BA após ser medicado por três vezes no posto de saúde da Piedade com pressão arterial de 22 x 17. O militar teve que se deslocar toda as vezes sozinho e na troca de plantão do posto médico foi liberado com um relatório que dizia para ter repouso total.

Ele ficou jogado em uma viatura por mais uma hora quase desacordado tendo que deslocar para a vila militar. O Major Edson e a Tenente Rosa não permitiram que a viatura o levasse. Sendo indagado por colegas do policial doente, o Major teria dito que que não era problema dele que chamassem o SAMU.

Os colegas fizeram uma ‘vaquinha’ e pagaram um táxi para levar o Soldado. Ao saber que os policiais ligaram para o Vereador e Soldado Prisco Coordenador da ASPRA e que ele se deslocava para o local, eles ordenaram que outra viatura interceptasse o táxi e retirasse o colega para conduzi-lo ao seu destino.

Tudo foi registrado em vídeos, os policiais estão indignados com o tratamento dado a eles esse ano em Salvador e prometem lotar a assembléia no dia 21 próximo.






segunda-feira, 3 de março de 2014

Desentendimento e muita confusão entre policiais militares e Policiais Civis no Acre


Sargento nega invasão da PM à delegacia e afirma que confusão foi causada pela truculência e arbitrariedade de delegado



O 3º sargento da Policia Militar, James Wendel Caetano da Silva, quebrou o silêncio neste domingo (2) e resolveu falar sobre a ocorrência que suscitou um tumulto que envolveu policiais militares e civis, na noite de sábado (1o), quando os delegados de Policia Civil acusaram um grupo de PMs de comandar  uma suposta invasão à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), para resgatar o militar que teria recebido voz de prisão por desobediência e falso testemunho.
 
Segundo Wendel, a prisão foi arbitrária e o delegado teria descumprido o artigo 295 do Código de Processo Penal e 242 do Código Penal Militar, que veda que policial militar seja preso em cela comum, devendo ainda ser acompanhado de um Oficial e após os procedimentos legais ser encaminhado a um dos quarteis da corporação. O militar afirma ainda que a ocorrência não estaria ligada aos trabalhos da Operação Álcool Zero.

Caetano acrescenta que não houve a invasão da DEFLA pelos policiais militares que compareceram ao local. “Eu fui acionado pelo CIOSP para atender a uma ocorrência de trânsito, com vítima, envolvendo três veículos, na rua Isaura Parente, por volta de 15h59m, de sábado. O condutor da moto colidiu na traseira de um dos carros. Fiz todos os procedimentos da ocorrência obedecendo os princípios da legalidade”, diz Wendel Caetano.

O sargento fez o teste do bafômetro nos condutores que ficaram no local. Um terceiro foi levado pelo Samu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Um dos envolvidos pediu que fosse feito o exame no condutor que foi conduzido a unidade de saúde. “Informei que após o socorro médico, eu poderia proceder com o teste. Depois dos procedimentos que a ocorrência exigia, entrei em contato com o CIOSP para saber se o condutor teria sido conduzido à UPA. Esperei sua liberação e ofereci o aparelho para o teste, mas ele se recusou”, afirma.

Diante da negativa, o militar informou que teria que preencher um relatório e conduzi-lo à delegacia com base no Artigo 306 do CTB – já que o condutor estaria dirigindo sob efeito de bebida alcoólica e causou perigo de dano concreto.  “O condutor afirmou que teria entrado em acordo, mas expliquei que a medida não eximia de fazer os procedimentos legais. Acionei uma viatura e o conduzi à DEFLA por volta de 18h19m”, explica o militar.

Ao chegar na delegacia, o militar preencheu um boletim que constava o condutor suspeito de embriaguez e as demais partes, mas o agente de policial civil o questionou e disse que ele deveria tirar as outras partes e fazer um segundo BO. O policial civil alegou que as outras partes não teriam ido à delegacia. “Refiz o BO do senhor da moto com base no Artigo 306 e um segundo com os demais envolvidos para enviar à delegacia do Tucumã”.

Para justificar a prisão por embriaguez, o militar entregou um relatório com base no decreto presidencial que sustenta que diante da recusa em fazer o teste do bafômetro, é aceito como meios de prova o relatório, onde o agente de trânsito relata que o motorista apresenta sinais de embriaguez alcoólica.  “Eu senti o odor de álcool, ofereci o bafômetro, mas ele recusou. Ainda firmou diante de várias testemunhas, que consumiu bebida alcoólica”.

Wendel Caetano diz que entregou o BO com o relatório e as duas cópias do teste do bafômetro dos demais envolvidos na ocorrência. “Quando saia da sala, o delegado Leonardo Santa Bárbara perguntou pelo bafômetro. Eu respondi que estava na viatura. O delegado então disse para eu fazer o bafômetro no condutor. Expliquei que ele tinha recusado. Neste momento Leonardo aumentou o tom de voz e disse: eu estou determinando que você faça senão eu vou prender você por desobediência”.

O sargento ressalta que se dirigia ao local que a PM preenche as ocorrências para pegar o telefone funcional e comunicar o fato ao seu superior imediato, para que um oficial comparecesse ao local. “Neste momento, ele gritou novamente e disse para eu não virar as costas para ele. Retruquei e pedi para falar baixo comigo. Neste momento o delegado pediu que o escrivão fizesse constar meu nome no livro de ocorrências, que ele iria citar a desobediência cometida”.’

Acionado por telefone, o Tenente R. Carneiro foi à delegacia e disse ao sargento que o delegado iria fazer o procedimento com o que ele achava que aconteceu. “Quando fui ser ouvido, pedi a presença do tenente. Muito exaltado, o delegado negou, afirmando que era o dono da delegacia e que todos eram subordinados a ele. O transtorno começou quando o escrivão acrescentou o que delegado solicitou o teste do bafômetro e eu me neguei a proceder”, comenta Wendel Caetano.

O militar pediu que o BO fosse impresso e levou ao oficial que estava na delegacia. “O tenente reconheceu que os elementos acrescentados não faziam parte da ocorrência e do meu depoimento como condutor da ocorrência. Eu disse ao escrivão que só me responsabilizaria pelas minhas declarações que não cometi desobediência. O delegado Leonardo Santa Bárbara, gritou novamente: “sargento, você está preso por falso testemunho”.
wendel_01“Ele se levantou e colocou uma arma na minha cara. Foi quando os policiais ouviram os gritos do delegado pedindo reforço. Fiquei com medo de um tiro acidental, tirei a arma do coldre e entreguei a um outro militar. O Tenente R. Carneiro interviu e argumentou: “Já que o PM está preso, como superior hierárquico, o senhor vai fazer o flagrante dele, e eu vou acompanhar. Transtornado, o delegado não permitiu e começou a fazer ligações dizendo que a delegacia seria invadida. Os delegados que não estavam de serviço chegaram, entraram na sala de bermuda. Acho que o MP tem que ver está situação”, denuncia Wendel.

De acordo com o sargento Wendel, o tenente R. Carneiro tentou argumentar novamente com Santa Bárbara: “se o sargento cometeu falso testemunho, o senhor faça seus procedimentos que eu vou levar o meu policial para o comando geral, como a lei especifica. O delegado alegou que eu não queria assinar o BO. O tenente disse que a orientação para não assinar era dele. Mais exaltado com a presença de seus colegas delegados, Leonardo Santa Bárbara disparou: então o senhor é partícipe e também está preso”, declara.

Com a confusão instalada, o coronel Márcio chegou à DEFLA e teria presenciado o momento em que o delegado entrou na sala e ordenou que o sargento fosse levado para cela. “Fiz um parêntese de que eu conduzi um motorista embriagado, que representava perigo no trânsito, que não poderia dividir a mesma cela com uma pessoa que prendi. Falei que não iria para cela, já que existe uma lei federal que garante ao militar ficar apenas o tempo necessário da lavratura do flagrante na delegacia e depois tem que ser entregue nos quarteis”, ressalta Wendel.

O militar confessa que ficou assustado com a resposta de Santa Bárbara. “Ele disse que na delegacia era do jeito dele e que ele era homem suficiente para responder pelos seus atos, que eu iria para cela. Ninguém invadiu a delegacia, o coronel Márcio viu a arbitrariedade e o abuso do delegado e não permitiu que o ato ilegal fosse cometido. O coronel agiu pelo princípio da legalidade e afirmou que a Polícia Civil poderia fazer o procedimento, mas que o PM deveria ir para o Quartel do Comando Geral (QCG). A confusão foi provocada pelos demais delegados que chegaram exaltados empurrando os militares. Houve o empurra-empurra, mas não houve esta ação de invasão e resgate que estão tentando passar. Fui levado do local para garantir minha integridade física e não permitir que arbitrariedades fossem cometidas. O delegado descumpriu uma lei federal, o coronel representando a PM, não permitiu que eu fosse para cela”, justifica Wendel Caetano.

O policial finaliza destacando que não há rixa entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. “Somos policias coirmãs. O que aconteceu foi um ato isolado de um delegado. Espero que o fato seja apurado pelo Ministério Público Estadual, que é um órgão isento e sério”.

A reportagem tentou ouvir o delegado Leonardo Santa Bárbara, mas a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que ele não iria se pronunciar sobre o assunto. Só quem estaria autorizado a falar sobre o caso é o corregedor geral de Polícia Civil, Carlos Flávio, que por sua vez, afirmou que só irá se pronunciar após a conclusão   da apuração do que realmente aconteceu na delegacia. “Não podemos nos precipitar e sermos levianos com esta situação. Depois de concluído, o procedimento vai ser encaminhado à Justiça. O mais importante é que o serviço não pare e a Polícia Civil continue recebendo as ocorrências da Polícia Militar. Tudo vai ser apurado e os culpados responsabilizados”, finaliza Carlos Flávio.

Fonte:  http://www.ac24horas.com

ACRE: POLICIAIS MILITARES INVADEM DELEGACIA E LIBERTAM SARGENTO QUE FOI PRESO.

 
 
 Policiais militares invadiram na noite deste sábado (1º) a Delegacia Central de Flagrante (DEFLA), no bairro Cadeia Velha, para resgatar um sargento da Polícia Militar, que foi preso após conduzir um condutor suspeito de dirigir embriagado à unidade de segurança pública.

Segundo informações de policiais militares, o sargento identificado como Wendel, teria recebido voz de prisão do delegado Leonardo Santa Bárbara, que perguntou ao motorista conduzido à Defla, por suspeita de dirigir alcoolizado, se ele queria fazer o teste do bafômetro.

O delegado teria ordenado que o sargento PM submetesse o suspeito ao bafômetro, alegando que o condutor tinha o direito de fazer o teste, mas o  militar teria se recusado a proceder o exame, destacando que no momento da abordagem o motorista não aceitou faze-lo.

Mais de 50 policiais militares teriam invadido a delegacia para resgatar o sargento. Uma confusão generalizada tomou conta da unidade após a chegada de um tenente que não teve o nome divulgado. Ele teria regatado o sargento e ordenado que ele se retirasse do local.

Os protagonistas do confronto chegaram a empunhar armas. O delegado informou que iria lançar o episódio no livro de ocorrências da Defla.  Duas guarnições do BOPE é várias viatura de patrulhamento foram estacionadas na frente da delegacia da Polícia Civil.

O delegado Leonardo Santa Bárbara solicitou reforço dos demais delegados. Portas da delegacia chegaram a ser quebradas pela ação dos policiais militares. Uma multidão de curiosos se formou na frente da delegacia, filmando toda a briga de policiais militares e policiais civis.

Os policiais militares fizeram uma reunião e deliberaram que só entregarão os presos em flagrante na unidade, após a saída de Leonardo Santa Bárbara, dos plantões da Delegacia Central de Flagrante. Segundo o delegado Alcindo Júnior, foi dada voz de prisão ao sargento por falso testemunho. O delegado afirma ainda que o militar que foi retirado da delegacia é considerado como foragido.

Fonte:  AC 24 Horas
 

sábado, 1 de março de 2014

Joaquim Barbosa deixa caminho aberto para carreira política






Encerrada a etapa de análise dos embargos infringentes do julgamento do mensalão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ainda permanece em cima do muro quando o assunto é seu futuro político. Ainda assim, o ministro já trabalha nos bastidores todas as condições para se lançar candidato a um cargo público, mesmo que essa investida ocorra somente em 2018.

Barbosa, como informou nesta semana o Blog do Kennedy, manifestou à presidente Dilma Rousseff a intenção de deixar o Supremo até junho. Se a saída ocorrer no limite desse prazo, Barbosa frustrará os planos de partidos como o PSB, que ainda têm esperanças de convencer o presidente do STF a se lançar candidato já neste ano. Como o iG revelou em novembro do ano passado, o time do presidenciável Eduardo Campos recrutou a ministra do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon para convencer Barbosa a se desligar da Corte até abril, a tempo de disputar um mandato de senador.

Auxiliares de Barbosa dizem que um projeto eleitoral já em 2014 ainda não está 100% descartado, mas admitem que as conversas caminham com mais força para uma empreitada eleitoral só mesmo em 2018. Dizem que Barbosa se mostra preocupado com a imagem de que teria usado o julgamento do mensalão como palanque eleitoral. Até lá, o presidente do Supremo se dedicaria à criação de um instituto, à frente do qual poderia se manter em evidência na cena política nacional.

A perspectiva de que Barbosa deixe o STF ainda no primeiro semestre deste ano aumentou durante a análise dos últimos recursos do mensalão. As intervenções acaloradas de Barbosa durante a análise dos embargos infringentes foram vistas por alguns colegas como uma tentativa de “demarcar território” e assegurar uma “projeção de imagem” nesta reta final do julgamento.

Nos corredores do tribunal, a avaliação é que Barbosa tem se mostrado cada vez mais inconformado com as mudanças no julgamento, o que poderia servir de argumento para sua saída da Corte. Outros afirmam que Barbosa ficaria incomodado em ser liderado por Ricardo Lewandowski, que assume a presidência do tribunal em novembro.

Várias manifestações de Barbosa nos últimos dias ajudaram a alimentar a tese de que ele aproveita a vitrine à frente do tribunal. Na última quarta-feira, Barbosa criticou duramente o voto do ministro Luís Roberto Barroso. Barroso absolveu o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e outros cinco réus pelo crime de formação de quadrilha. Barroso também criticou o que ele chamou de exacerbação da pena originária de quadrilha.

Em resposta ao ministro Barroso, Barbosa classificou o voto do colega de “político”. “Leniência (criticada por Barroso) que está encaminhando com a contribuição de vossa excelência. É fácil fazer discursos políticos e contribuir para aquilo que se quer combater”, disse Barbosa. As declarações do presidente do STF criaram mal estar na corte.

Na quinta-feira, após a consolidação do resultado absolvendo Dirceu, Genoino e Delúbio do crime de quadrilha, Barbosa criticou novamente o voto dos colegas insinuando que no Brasil apenas pessoas de baixo poder aquisitivo são condenadas pelo crime de quadrilha. “Em que nesse novo conceito são suscetíveis de enquadramento na prática do crime de quadrilha somente aqueles a que meios sociais dotados de certas características sócio-antropológicas. Aqueles que rotineiramente incorrem na prática de certos delitos como os crimes de sangue ou os crimes contra o patrimônio privado. Criou-se com isso um novo determinismo social”, declarou Barbosa.

Ele ainda atacou a Corte afirmando que a absolvição dos crime de quadrilha é apenas o primeiro passo de uma “sanha reformadora”. “Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que este é apenas o primeiro passo. Que essa maioria de circunstâncias tem todo o tempo a seu favor para continuar na sua sanha reformadora. Agora, inventou-se um conceito fantasioso e discriminatório para o crime de quadrilha”, afirmou o presidente da Corte para incomodo dos demais ministros.

Fonte: http://www.pbagora.com.br

"Tati" é detido com balas de revólver 38

Tatiane Silva Cardoso, de 21 anos, conhecida como “Tati”, foi detida no início da madrugada desta sexta-feira (28). Segundo a polícia, ela teria sido flagrada dentro de um ônibus com 15 cartuchos de munição de revólver calibre 38, durante uma revista nos passageiros do coletivo. O flagrante foi na rodovia PA-404, no município de Benfica, Região Metropolitana de Belém.
De acordo com o cabo PM C. Araújo, da viatura 2108, que pertence à 23ª Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) / 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a suspeita escondia as munições no bolso traseiro do short.

“Nós recebemos uma denúncia de que alguns assaltantes iriam cometer um roubo dentro de um ônibus da linha Benfica-Murinin. Localizamos o coletivo e mandamos todos os passageiros descerem pra gente realizar uma revista. Logo reconheci a ‘Tati’ entre eles, pois ela já foi presa por tráfico de drogas. Inclusive, eu mesmo a prendi há menos de um ano. No bolso dela encontramos as munições dentro de um saco plástico”, disse.

Conforme a polícia, a suspeita estava com as munições para entregar para o seu namorado, que poderia estar com planos de executar algum desafeto. “Tati” foi levada para a Seccional Urbana de Marituba e após prestar depoimento ao delegado José Odon Muniz, foi indiciada por crime de porte ilegal de munição de arma de fogo.

Procurada pela reportagem, ela negou que as balas fossem para seu namorado. “Não era para o meu namorado. Eu ia vender cada uma por dez reais. Essas balas eu consegui de uma pessoa de Paragominas”, alegou.

Fonte:  http://www.diarioonline.com.br