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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Promotor pede prisão do líder da greve da PM no Ceará

O promotor militar Joathan de Castro Machado pediu a prisão do capitão Wagner Sousa, um dos acusados de liderar a greve dos policiais militares e bombeiros no final de 2011 e início de 2012.

O pedido deve ser apreciado pela juíza Antônia Dilce, da Vara da Auditoria Militar do Fórum Clóvis Beviláqua. Este mês, um procedimento do Comando da PM apontou 53 militares acusados de liderar a greve em 12 regiões do Ceará e remeteu a documentação ao Ministério Público Militar, indiciando os envolvidos por possíveis crimes militares.

O Jangadeiro Online entrou em contato com o capitão Wagner Sousa. Ele afirmou que, até o momento, desconhece o pedido.
 
Fonte: http://www.jangadeiroonline.com.br

Senador admite convocar Sérgio Cabral para CPMI do Cachoeira


Jornal do BrasilJorge Lourenço

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A onda de ataques do deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) contra o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) começa a surtir efeitos concretos. Integrante do próprio PMDB, o senador Ricardo Ferraço (ES) defende que o companheiro de partido seja convocado para prestar esclarecimentos da CPI mista que investiga o envolvimento de políticos com o contraventor Carlinhos Cachoeira.

Com a palavra

"Acho que vai ser inevitável o seu depoimento. Será inclusive uma oportunidade para ele se explicar sobre essas denúncias, de que privilegiou a Delta por ser amigo do Fernando Cavendish (dono da Delta)", disse o parlamentar, em entrevista ao site iG. "Não faria sentido chamarmos outros governadores acusados de envolvimento na teia da CPI, como o (Marconi) Perillo e o Agnelo (governadores de Goiás e Distrito Federal), e deixarmos o Sérgio Cabral de fora só porque pertence ao PMDB".

Amigos íntimos

Nas fotos e vídeos divulgados por Garotinho, Cavendish demonstra intimidade com Cabral e seus secretário de governo durante um passeio pela França. Uma das principais empreiteiras do PAC, a Delta despontou para o cenário nacional após se tornar uma das principais parceiras do governo do estado do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Na manhã de 25, representantes da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar do Pará (ACSPMBMPA), e outras associações estiveram na sede da Secretaria de Segurança Pública do Pará, para discutir pautas previstas na mesa permanente de negociação.

Mas, somente por volta das 10h, os representantes foram informados que a reunião deveria ser adiada. O motivo seria viagem realizada pela titular da Secretaria de Administração (Sead), Alice Viana, para o estado de São Paulo.

Porém, o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes, recebeu os representantes, onde foi marcada uma nova reunião para o próximo dia 08 de maio, as 08h. Onde serão discutidas as pautas junto à mesa de negociação permanente referente ao auxílio alimentação e o pagamento sobre a interiorização aos Policiais e Bombeiros Militares do Pará.

Estiveram presentes o CB PM Xavier, presidente da ACSPMBMPA, SGT PM Hélio, Associação dos Policiais Militares e Bombeiros Militares e Familiares do Estado do Pará, SGT BM Haelton, Associação dos subtenentes e sargentos BM do Pará, entre outras entidades representativas.

A ACSPMBMPA, reforça juntos a sociedade militar paraense que continuará lutando pelos direitos e futuras conquistas, dentre elas já alcançadas foram o auxilio fardamento, que será pago no contra cheque mês de julho e novembro deste ano, adicional de 70% de risco de vida que já está sendo pago pelo governo do estado aos militares e o escalonamento vertical. Durante uma breve reunião com Luiz Fernandes, juntos aos representantes, o mesmo reforçou sobre o “kit-segurança”. O secretário disse que já está sendo distribuídos gradativamente para unidades militares e até 2014, todas serão beneficiadas.


Atenciosamente,

ACSPMBMPA

Novo presidente da Delta entrega documentos à CPI do Cachoeira

O novo presidente da construtora Delta, Carlos Alberto Verdini, entregou nesta quarta-feira uma caixa de documentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados.

A Delta está sob investigação da Polícia Federal por supostos envolvimentos com o contraventor e pode ser um dos focos de apurações da CPI. Verdini substituiu nesta quarta-feira o ex-presidente da companhia, Fernando Cavendish, que renunciou ao cargo após ter seu nome relacionado com Cachoeira. As informações são da Agência Câmara.

Entenda o caso Cachoeira, o bicheiro que abalou o Brasil

Em comunicado divulgado pelo presidente da Delta, a empresa informa que foi determinada "uma ampla auditoria para averiguar as práticas da diretoria no Centro-Oeste". O ex-diretor da Delta na região, Cláudio Abreu, foi afastado do cargo após divulgação de escutas telefônicas da PF em que ele aparece em negociações com o esquema de Cachoeira. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal, Abreu foi preso nesta quarta-feira.

De acordo com o presidente da Delta, a auditoria na empresa tem como objetivo "verificar em que extensão essas ações foram executadas burlando os procedimentos de controle praticados na companhia". O comunicado da empresa afirma ainda que as conclusões da auditoria serão "colocadas à disposição das autoridades competentes, sem quaisquer ressalvas", tão logo seja terminado o procedimento investigatório.

A secretaria da CPI informou que já comunicou ao presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), a entrega dos documentos pela Delta. A CPI, que foi instalada oficialmente nesta quarta-feira, já recebeu um total de 162 requerimentos para ouvir testemunhas e conseguir documentos de investigações oficiais.

Carlinhos Cachoeira

Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.

Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram contatos entre Cachoeira e o senador democrata Demóstenes Torres (GO). Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais.

Nos dias seguintes, reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo afirmaram, respectivamente, que o grupo de Cachoeira forneceu telefones antigrampos para políticos, entre eles Demóstenes, e que o senador pediu ao empresário que lhe emprestasse R$ 3 mil em despesas com táxi-aéreo. Na conversa, o democrata ainda vazou informações sobre reuniões reservadas que manteve com representantes dos três Poderes.

Pressionado, Demóstenes pediu afastamento da liderança do DEM no Senado em 27 de março. No dia seguinte, o Psol representou contra o parlamentar no Conselho de Ética e, um dia depois, em 29 de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou a quebra de seu sigilo bancário.

O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), anunciou em 2 de abril que o partido havia decidido abrir um processo que poderia resultar na expulsão de Demóstenes, que, no dia seguinte, pediu a desfiliação da legenda, encerrando a investigação interna. Mas as denúncias só aumentaram e começaram a atingir ouros políticos, agentes públicos e empresas.

Após a publicação de suspeitas de que a construtora Delta, maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos, faça parte do esquema de Cachoeira, a empresa anunciou a demissão de um funcionário e uma auditoria. O vazamento das conversas apontam encontros de Cachoeira também com os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Em 19 de abril, o Congresso criou a CPI mista do Cachoeira.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tenente perde a vida em acidente no interior



Um trágico acidente na rodovia PA-151, que liga os municípios do Moju e Barcarena a Igarapé-Miri, tirou a vida de um dos mais promissores oficiais da Polícia Militar do Pará, o tenente Ildson Carvalho, que pertencia ao Grupamento Tático Operacional do CPR IX, em Abaetetuba. Segundo informações do local, o tenente voltava para o município de Igarapé-Miri, em sua motocicleta, quando bateu de frente com um veículo, vindo a morrer instantaneamente.

O acidente aconteceu na noite da última sexta-feira (20). Chovia na região. O asfalto escorregadio, as deficiências do terreno, além das curvas fechadas, podem ter contribuído para a fatalidade que vitimou o tenente Ildson Carvalho.

O oficial se dirigia para Igarapé-Miri, onde ia assinar o flagrante de uma quadrilha que atuava no rio Meruú e tinha sido presa por ele na noite anterior ao acidente.

Para o major Silva Júnior, a quem o tenente era subordinado, a Polícia Militar perdeu um grande oficial, que tinha sido promovido recentemente e atuava com muito rigor no combate ao tráfico de drogas e roubos na região, sendo responsável por todas as operações realizadas no Baixo Tocantins.

O corpo do policial foi levado para o Instituto de Criminalística de Abaetetuba e depois liberado para o sepultamento, que aconteceu no município de Cametá, sua cidade natal. Seus colegas de farda estão inconsoláveis com perda prematura do oficial, que tinha uma longa carreira pela frente.

PM recusa proposta e promete 3ª fase do Tolerância Zero

Após três horas de assembléia na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul), os cerca de mil policiais militares e bombeiros decidiram não acatar a nova proposta do governador André Puccinelli (PMDB) de reajuste de 10,23% para cabos e soldados e 6% para todas as outras patentes.

O presidente da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), Edimar Soares da Silva, caso o Governador não o receba para negociar no final de semana, segunda-feira (23) os militares colocarão em prática a operação "Tolerância Zero".

"Se não formos ouvidos, vamos entrar na terceira fase da operação, fechando todas as viaturas policiais e ficando parados para exigir melhores condições de trabalho", declarou.

Os policiais e bombeiros pretendem protocolar o pedido de aumento proporcional vertical, tendo como base R$ 2.500 para soldados a partir do dia 1° de maio na segunda-feira, no prédio da Governadoria.

Muitos policiais que estiveram no local disseram que analisaram as contas do Estado e garantem que o aumento não prejudicará a administração pública.

A última proposta do governador foi feita na noite de segunda-feira (16). Puccinelli teria oferecido aumento de 6% para todas as patentes policiais e 10,23% para os soldados – o que representa uma diferença de R$ 87 no salário.

O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa da Silva, disse que todos estão no mesmo barco, no mesmo caminho, e por isso é preciso união. "Até ontem (19), o Estado nunca tinha visto a Polícia Civil se mobilizar tanto. Noventa e cinco por cento das delegacias estavam paradas, mostrando ao Governo do Estado que não temos medo de cara feia. Estamos juntos nessa e em breve estaremos mais próximos ainda", apontou.

Adelaido Luis Vila, presidente do Conselho Comunitários de Segurança da Região Central de Campo Grande, disse que esteve nesta manhã conversando com aproximadamente mil comerciantes do centro e todos disseram apoiar a polícia, tanto civil como militar.

Segundo ele, o conselho e os comerciantes estão organizando uma grande manifestação para reivindicar melhores condições de trabalho e sobrevivência.

"É essa massa (apontando para a polícia) que faz o trabalho grosseiro da bandidagem. Por isso, merece melhoria nos salários. De soldados a oficiais", apontou.

sábado, 21 de abril de 2012

Após supeitas, governo pode proibir novos contratos com Delta

O governo federal está avaliando a possível proibição de a Delta Construções, maior empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de fazer novos contratos com a União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a reportagem, os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, deram início a processo para declarar inidônea a construtora. A Delta teria faturado mais de R$ 884,4 milhões com obras federais no ano passado.

A decisão do governo foi motivada pelas várias denúncias ligadas à Operação Monte Carlo da Polícia Federal e em informações da Operação Mão Dupla, que investigam pagamento de propina pela Delta a funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Ceará. A revelações da Operação Monte Carlo deram origem à CPMI do Cachoeira, criada no último dia 19 pelo Senado e pela Câmara. A investigação vai apurar elos do contraventor com políticos e também com a Delta.

Demóstenes e Carlinhos Cachoeira

Em 6 de março de 2012, o senador Demóstenes Torres (GO) subiu à tribuna para dar explicações sobre as denúncias de sua proximidade com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, descoberta pela operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que terminou em fevereiro, com a prisão de Cachoeira e de outras 34 pessoas. Demóstenes disse que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido critérios legais. Dez dias depois, o jornal Folha de S.Paulo publicava um relatório do Ministério Público Federal (MPF) que indicava que o grupo comandado por Cachoeira entregou telefones antigrampos para políticos, entre eles Demóstenes, que admitiu ter recebido o aparelho.

O jornal O Globo noticiou, em 23 de março, gravações da PF que flagraram Demóstenes pedindo para Cachoeira lhe pagar R$ 3 mil em despesas com táxi-aéreo e vazando informações sobre reuniões reservadas que manteve com representantes dos três Poderes. Em 27 de março, Demóstenes pediu afastamento da liderança do DEM no Senado para "acompanhar a evolução dos fatos". No dia seguinte, o Psol entrou com representação contra o parlamentar no Conselho de Ética do Senado e, um dia depois, em 29 de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandovski autorizou a quebra do sigilo bancário de Demóstenes, solicitando ainda um levantamento sobre as emendas e os projetos relatados por ele para saber se Cachoeira, acusado de controlar a máfia dos caça-níqueis e de corromper policiais e políticos em Goiás, foi beneficiado.

Nas gravações, Demóstenes também aparece acertando um suposto lobby pela legalização dos jogos de azar no Congresso em 2009. Em outra conversa, Cachoeira pede ajuda no processo de um delegado e três policiais de Anápolis (GO) acusados de tortura e extorsão. Os dois ainda conversaram sobre um "negócio" milionário na Infraero. Na ocasião, Demóstenes teria se valido da relatoria da CPI do Apagão Aéreo para levantar informações e sondar contratos de informática na estatal.

O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), anunciou em 2 de abril que o partido decidiu abrir um processo que poderia resultar na expulsão de Demóstenes, que, no dia seguinte, pediu a desfiliação da legenda.

PF não dá moleza a Carlinhos Cachoeira

PF pressiona Cachoeira por delação premiada
 
Os delegados da Polícia Federal fazem pressão para que o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, entre na delação premiada e entregue a quadrilha toda. Para pressioná-lo, não lhe dão vida fácil. Cachoeira foi colocado num camburão e viajou nele por três horas e 50 minutos pela estrada da penitenciária de Mossoró (RN) até Natal. Ali, nada de jatinho: embarcou num avião comercial, com escala, ouvindo ironias dos passageiros. E, no presídio da Papuda, em Brasília, está em cela com 22 detentos. A situação só melhora se ele começar a falar o que sabe.

Jatinho, só o advogado

Já seu advogado, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, foi de jatinho até Mossoró para orientar o cliente. E mandou ele não abrir a boca nem para assoviar.

Medo

Fontes da PF afirmam que o bicheiro tem medo de ser assassinado. A segurança será reforçada nas suas idas à CPI mista no Congresso.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Saiba quem assinou e quem não assinou requerimento da CPI

A Mesa do Congresso divulgou na tarde desta sexta (20) a lista dos 396 deputados e 72 senadores (veja ao final deste texto) que assinaram o requerimento para criação da CPI mista que investigará as relações com políticos e empresários do bicheiro Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro pela Polícia Federal. Ele é apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás.

A CPI foi criada nesta quinta, em sessão do Congresso Nacional que reuniu deputados e senadores. Na próxima terça, os partidos entregarão os nomes dos 32 membros titulares e dos 32 suplentes da CPI. A partir desse momento, a comissão estará instalada e poderá iniciar os trabalhos.

Adesões

O presidente da Câmara, Marco Maia, e o líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), informaram que não assinaram o requerimento de criação da CPI por não considerarem a atitude compatível com as funções que ocupam.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que também não assinou o requerimento, está internado em um hospital de São Paulo. Ele passou por um cateterismo e uma angioplastia, para a desobstrução de uma artéria do coração.

A maioria dos senadores que não assinaram o documento é do PMDB. Além de Sarney, outros quatro peemedebistas não aderiram ao pedido de instalação da comissão - Eunício Oliveira (PMDB-CE), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Clésio Andrade (PMDB-MG) e Lobão Filho (PMDB-MA). O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que assinou o requerimento, disse na semana passada que a CPI não é “prioridade” para o partido.

Investigado por envolvimento com Cachoeira e alvo de processo no Conselho de Ética do Senado, Demóstenes Torres (sem partido-GO) não assinou o documento. Ele já havia dito que não iria aderir por considerar que seria “falso heroísmo”. O senador goiano é suspeito de ter usar mandato para beneficiar o bicheiro. "Eu não faço falso heroísmo. A minha vida toda fui uma pessoa coerente. Assinar [a CPI] teria qual razão? Falso heroísmo?", disse o senador nesta quinta (18).

Em contrapartida, todos os deputados federais suspeitos de envolvimento com o bicheiro assinaram o documento. São eles: Rubens Otoni (PT-GO), Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Junior (PP-GO), Jovair Arantes (PTB-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ) e Protógenes Queiroz (PC do B-SP).

Veja abaixo a relação dos parlamentares que assinaram e dos que não assinaram o requerimento de criação da CPI.

NÃO ASSINARAM / CÂMARA



Acelino Popó PRB BA


Adrian PMDB RJ


Aelton Freitas PR MG


Alex Canziani PTB PR


Anderson Ferreira PR PE


André Zacharow PMDB PR


Aníbal Gomes PMDB CE


Antônia Lúcia PSC AC


Antonio Brito PTB BA


Antônio Roberto PV MG


Aracely De Paula PR MG


Arlindo Chinaglia PT SP


Arnon Bezerra PTB CE


Aureo PRTB RJ


Beto Mansur PP SP


Bruna Furlan PSDB SP


Carlos Magno PP RO


Celia Rocha PTB AL


Cida Borghetti PP PR


Cleber Verde PRB MA


Damião Feliciano PDT PB


Davi Alves Silva Júnior PR MA


Dimas Fabiano PP MG


Dr. Adilson Soares PR RJ


Edivaldo Holanda Junior PTC MA


Eduardo Azeredo PSDB MG


Elcione Barbalho PMDB PA


Eliene Lima PSD MT


Eros Biondini PTB MG


Eudes Xavier PT CE


Fábio Faria PSD RN


Felipe Bornier PSD RJ


Francisco Floriano PR RJ


Francisco Praciano PT AM


Giacobo PR PR


Gladson Cameli PP AC


Guilherme Mussi PSD SP


Heleno Silva PRB SE


Hermes Parcianello PMDB PR


Hugo Napoleão PSD PI


Inocêncio Oliveira PR PE


Janete Capiberibe PSB AP


Jaqueline Roriz PMN DF


Jefferson Campos PSD SP


João Carlos Bacelar PR BA


João Leão PP BA


João Lyra PSD AL


João Pizzolatti PP SC


Joaquim Beltrão PMDB AL


Jorge Boeira PSD SC


Jorge Corte Real PTB PE


José Carlos Araújo PSD BA


José Chaves PTB PE


José Linhares PP CE


José Otávio Germano PP RS


José Priante PMDB PA


José Rocha PR BA


Jose Stédile PSB RS


Josué Bengtson PTB PA


Júlio Cesar PSD PI


Junji Abe PSD SP


Lael Varella DEM MG


Laercio Oliveira PR SE


Lauriete PSC ES


Luciano Castro PR RR


Lúcio Vale PR PA


Luis Tibé PTdoB MG


Luiz Carlos PSDB AP


Luiz Nishimori PSDB PR


Magda Mofatto PTB GO


Mandetta DEM MS


Manoel Junior PMDB PB


Manoel Salviano PSD CE


Marçal Filho PMDB MS


Marcelo Aguiar PSD SP


Márcio Reinaldo Moreira PP MG


Marco Maia PT RS


Mário De Oliveira PSC MG


Mauro Benevides PMDB CE


Mauro Mariani PMDB SC


Natan Donadon PMDB RO


Nelson Marquezelli PTB SP


Nelson Meurer PP PR


Nice Lobão PSD MA


Nilton Capixaba PTB RO


Otoniel Lima PRB SP


Paes Landim PTB PI


Paulo Magalhães PSD BA


Paulo Maluf PP SP


Pedro Henry PP MT


Penna PV SP


Rebecca Garcia PP AM


Roberto Balestra PP GO


Roberto Britto PP BA


Rogério Peninha Mendonça PMDB SC


Ronaldo Nogueira PTB RS


Rosinha Da Adefal PTdoB AL


Sandro Alex PPS PR


Saraiva Felipe PMDB MG


Sebastião Bala Rocha PDT AP


Sérgio Moraes PTB RS


Silas Câmara PSD AM


Simão Sessim PP RJ


Taumaturgo Lima PT AC


Toninho Pinheiro PP MG


Valdemar Costa Neto PR SP


Vicente Arruda PR CE


Vilson Covatti PP RS


Vinicius Gurgel PR AP


Vitor Paulo PRB RJ


Walter Tosta PSD MG


Wellington Fagundes PR MT


Wladimir Costa PMDB PA


Zé Silva PDT MG


Zé Vieira PR MA


Zeca Dirceu PT PR


Zequinha Marinho PSC PA




NÃO ASSINARAM / SENADO


Benedito de Lira PP AL


Clésio Andrade PMDB MG


Clovis Fecury DEM MA


Demóstenes Torres sem partido GO


Eunício Oliveira PMDB CE


Garibaldi Alves PMDB RN


José Sarney PMDB AP


Lobão Filho PMDB MA


Sérgio Petecão PSD AC

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Governo do DF tenta controlar insubordinação na PM

Insatisfação de policiais militares com salários - os mais altos do país - gerou onda de crimes e motivou reação tardia de Agnelo Queiroz

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz: reação tardia (Veja)

Um dos sinais mais graves de que há algo errado na gestão pública é a falta de confiança da população em quem deveria defendê-la. Os moradores do Distrito Federal passaram por isso nas últimas semanas. Em meio a uma operação-tartaruga da Polícia Militar (PM) mais bem paga do país, uma onda de criminalidade varreu a capital do país e abalou a imagem da corporação.

As estatísticas mostram que, em março, foram registradas 88 mortes na capital federal. O primeiro fim-de-semana de abril registrou 13 homicídios, um recorde para o ano e um número bem acima da média para o Distrito Federal, que tem polícias bem aparelhadas e recebe um valioso auxílio da União (só em 2012, serão 5,2 bilhões de reais adicionais para a segurança pública, via Fundo Constitucional). Uma jovem de 16 anos foi estuprada ao sair da escola, no meio do dia. As autoridades detectaram uma série de sequestros-relâmpagos. Em meio à onda de violência, um crime em especial acendeu o estopim da indignação popular.

O servidor público Saulo Jansen, de 31 anos, estava em uma lanchonete na Asa Norte quando um rapaz furtou a bolsa e o notebook de um casal. Um funcionário do local e outro consumidor perseguiram o ladrão, que se voltou para trás e apertou o gatilho do revólver que carregava. Saulo foi atingido e morreu minutos depois. Era a noite do dia 6 de abril.

O crime, que em circunstâncias normais já chocaria a sociedade brasiliense, causou uma reação ainda mais áspera. Não era para menos: o assassinato, na região central de Brasília, se deu em meio a uma insubordinação de policiais militares da capital. Impedidos de fazer greve, eles passaram a reduzir as rondas ostensivas e a retardar o atendimento a ocorrências.

Redes sociais - O choque se transformou em revolta quando começaram a surgir, em redes sociais, mensagens anônimas de policiais que comemoravam o crescimento da onda de crimes. A imagem que surge dali não tem qualquer semelhança com a dos policiais abnegados e solícitos, como a sociedade se acostumou a vê-los. "Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento", relata um deles, ao comentar a morte de Saulo.

A operação-tartaruga havia se inciado em fevereiro, como forma de protesto por melhores salários. Em um grupo de e-mail de policiais, um integrante da corporação aconselha os colegas: "Assumam o serviço e, ao deslocar para a a ocorrência, sempre na metade da via! Está no código de trânsito! Não conhecer o QTH (destino) ou se deslocar ao mesmo e não encontrar também pode acontecer. Para chegar no QTH tem várias opções: a mais distante não é crime. É só alegar desconhecimento! Um problema pneumático pode acontecer com pelo menos duas ou três viaturas de cada unidade".

Mais recentemente, depois da elevação na criminalidade, outra mensagem de e-mail revela o uso pragmático que alguns policiais militares pretendem obter: "O auge do movimento-tartaruga está sendo agora. O governo está desesperado, não sabe o que fazer para parar tanta criminalidade. A desmotivação está à beira do caos, não tem volta".

Pleito - Os soldados da Polícia Militar local recebem 4,5 mil reais de salário inicial, mais de quatro vezes do que paga a corporação no Rio de Janeiro. Em meio à bolha salarial do serviço público em Brasília, aquilo que deveria ser visto como um salário adequado passou a ser tido como um vencimento injusto, a ponto de insuflar uma grave crise de disciplina na tropa.

O governo do Distrito Federal foi tardio e ineficiente ao lidar com o movimento. Finalmente, o governador Agnelo Queiroz decidiu trocar o comandante da PM na semana passada. Saiu Sebastião Gouveia, entrou Suamy Santana, que ganhou fama de linha-dura e é impopular entre as tropas porque fez carreira no serviço burocrático.

Uma medida lançada ainda na gestão do antecessor de Agnelo, José Roberto Arruda, está na origem da insatisfação: o governo passou a exigir curso superior para os soldados que ingressam na corporação, além de incentivar os atuais praças a obter um diploma. Com o aumento da escolaridade, cresceu também a pressão por uma equiparação salarial aos agentes da Polícia Civil, que recebem a partir de 8 000 reais.

Vice-presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar do Distrito Federal, Manuel Sansão Barbosa diz que a corporação ficará satisfeita, a curto prazo, com um acréscimo no auxílio-moradia, hoje de 30 reais por mês. O governo indica que pode elevar o benefício a 1 500 reais no mês que vem. Mas a categoria exige que, com o tempo, os salários sejam equiparados aos da Polícia Civil.

Diante da reação negativa da população à onda de violência, os policiais militres decidiram em assembleia, na última quarta-feira, dar mais um mês de prazo ao governo. Embora negue a existência de uma operação-tartaruga, Sansão disse que a rotina voltará ao normal: "Vamos redobrar os esforços a partir de agora para livrar a população dessa criminalidade".

Apesar da garantia do líder da associação, alguns policiais militares prometem manter a indisciplina. Para a população, a sensação de insegurança deve mesmo demorar a passar.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia

O PT está com medo da CPI do Cachoeira


Os petistas parece que acordaram tarde. Agora querem voltar atrás e rediscutir a CPI. Empolgaram-se com a possibilidade de atingir o DEM e PSDB, o ódio falou mais alto. Agora perceberam que ao defenderem a CPI deram um tiro no próprio pé. Querem voltar atrás. Amanhã, Brasília vai ferver. 

Fonte:  http://www.blogdogarotinho.com.br

sábado, 14 de abril de 2012

Governador Sérgio Cabral em pânico, CPI do Carlos Cachoeira pode revelar maracutaias da Delta Construtora com o Governo do Rio de Janeiro

Reprodução do jornal O Globo de hoje, Panorama Político, clique na imagem para AMPLIAR
Como eu já havia dito aqui no blog, Sérgio Cabral está em pânico, o governador chegou ir até a Brasília para tentar evitar que fosse instalada a CPI do Carlos Cachoeira, motivo, proteger a Delta Construtora, uma das maiores financiadoras de campanha do PMDB ( e de Cabral), e ao mesmo tempo proteger o seu governo, já que a Delta possui bilhões em contratos por aqui.

E já se sabe pelas gravações da PF que a Delta andou pagando muitas propina e regalos a políticos para obter contratos com o poder público.

E não podemos esquecer que o Dono da delta, Fernando Cavendish, é um grande migo pessoal, e muito íntimo de Sérgio Cabral, a ponto de viajarem juntinhos em jatinho de Eike Batista para encontros particulares com as suas respectivas famílias, por exemplo, o aniversário de Cavendish na Bahia onde aconteceu aquela tragédia.

Com certeza, o que não falta são motivos para Sérgio Cabral estar em pânico, já que essa CPI como dito na nota acima, pode invadir as praias do rio de Janeiro, digo, o Governo de Cabral e as maracutaias com os contratos com a Delta.

Será que dessa vez a casa vai cair para Sérgio Cabral e as sujeiras do seu governo finalmente virão a tona ?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Câmara aprova projeto que facilita prova de embriaguez e dobra multa da Lei Seca

Proposta torna a Lei Seca mais rígida e permite que testemunho e vídeo sejam usados como prova criminal. Texto, que prevê multa de R$ 1.915 para quem dirige após beber, ainda será analisado no Senado.

O Plenário aprovou, nesta quarta-feira (11), o Projeto de Lei 5607/09, do deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que dobra a multa por dirigir sob influência de álcool ou outras drogas que causam dependência e permite o uso de imagens ou vídeos para constatar essa infração. A matéria, aprovada na forma do substitutivo do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), será votada ainda pelo Senado.

De acordo com o texto, a multa passará de R$ 957,70 para R$ 1.915,40 nos valores atuais, sendo aplicada em dobro no caso de reincidência no período de até 12 meses. Permanece a suspensão do direito de dirigir por um ano. As mudanças são no Código Brasileiro de Trânsito.

Crime

Em relação ao crime de dirigir sob influência de álcool, com pena prevista de detenção de seis meses a três anos, o projeto estipula um novo limite para sua tipificação.

Além dos 6 decigramas ou mais de álcool no sangue, será admitido como prova 0,3 miligramas de álcool por litro de ar expirado no bafômetro. Também será admitida a caracterização da conduta por meio da constatação de sinais que indiquem a alteração da capacidade psicomotora, segundo disciplinar o Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Entretanto, o texto já define que a prova desse crime poderá ser produzida por meio de teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito. A pessoa acusada poderá produzir contraprova.

Acidentes

O texto retira a condição impositiva de realização do teste de sangue ou de bafômetro do motorista envolvido em acidente de trânsito. O projeto prevê que o condutor “poderá” ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, permita concluir a presença de álcool ou outra droga.

Reação

Edinho Araújo relatou a matéria pela Comissão de Viação e Transporte e acatou emendas dos deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Domingos Sávio (PSDB-MG).

A iniciativa de votar o projeto surgiu como reação da Câmara à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou como válidas para desencadear uma ação penal apenas as provas produzidas por exame de sangue e teste do bafômetro, confirmando que a pessoa não é obrigada a produzir provas contra si mesma.

“A Câmara entrega à sociedade uma legislação que vai permitir a punição do motorista que bebe ao volante. Porque com a decisão do STJ, ficamos com uma lei sem eficácia”, afirmou o relator. Sobre o aumento da multa, o relator disse: “Há quem diga que é preciso pesar no bolso para a pessoa se educar.”

Guincho

Uma mudança que vale para todos os casos de apreensão de veículos previstos no Código prevê que o recolhimento do veículo ao depósito ocorrerá por serviço público executado diretamente ou contratado por licitação pública pelo critério do menor preço.
 

Policiais militares ameaçam nova greve no Ceará


Depois da greve da Polícia Militar que parou Fortaleza no último dia 3 de janeiro, a categoria vai realizar no 26 de maio uma assembleia geral para definir se paralisa as atividades novamente.

“Não sómos irresponsáveis e não vamos incitar uma nova paralisação mas vamos conversar com a categoria sobre os rumos da mobilização”, disse Wagner Sousa, um dos diretores do sindicato da categoria, ao afirmar que os militares podem promover uma nova greve por tempo indeterminado.

Reivindicações

A promessa é de greve caso o Governo do Estado não atenda cinco reivindicações acordadas no fim da última greve. Entre elas: auxilio alimentação no valor de R$ 220,00, promoção dos servidores, escala de serviço de 40 horas, reajuste salarial e elaboração de um código de ética.

“Tivemos três reuniões com o governo, mas a única que definiu alguma coisa foi a primeira. A gratificação foi incorporada ao salários dos militares, mas esse foi apenas um ponto. Outras cinco reivindicações apontadas durante a greve permanecem sem resposta do governo”, ressaltou o capitão da PM.

Nova greve

Wagner Sousa ainda afirmou que aguarda o entendimento com o governo para que as reivindicações da categoria sejam atendidas. “Esperamos que o governo do Estado se sensibilize para evitar uma nova greve”, enfatizou.

Indiciados

O tom de insatisfação dos PMs aumentou depois que 53 integrantes do movimento foram indicados pelo Comando Geral da PM por crime militar. Entre eles está o Capitão Wagner, presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Ceará.
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Comando da PM indicia 53 policiais acusados de comandar greve no Ceará

E ainda

Cabe agora ao Ministério Público Estadual decidir se oferece ou não denúncia à Justiça contra os militares. Além dos PMs, podem parar também os bombeiros, agentes penitenciários e homens da policia civil.

Entrevista

O Capitão Wagner Souza participou do Programa Barra Pesada desta quarta-feira (11) e na sequência conversou com a equipe do Portal Jangadeiro Online. Acompanhe o vídeo com a entrevista exclusiva:



Resposta

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou nota, na tarde desta quarta-feira (11), informando que nenhum ponto do acordo firmado com os Policiais e Bombeiros Militares foi descumprido pelo Governo. A nota foi emitida após a ameaça de nova greve da categoria.

Ainda segundo o documento, “as negociações sobre os itens pendentes estão acontecendo dentro dos prazos acordados. Entretanto, alguns desses pontos, devido a sua natural complexidade, demandam um maior planejamento e, em consequência, um maior espaço de tempo para a sua resolução”.

Nos jornais: CPI do caso Cachoeira preocupa Dilma e divide bancada do PT

A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o empresário Carlos Cachoeira e suas relações com políticos começou a preocupar a presidente Dilma Rousseff e rachou o PT, seu partido.

Folha de S. Paulo


CPI do caso Cachoeira preocupa Dilma e divide bancada do PT

A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o empresário Carlos Cachoeira e suas relações com políticos começou a preocupar a presidente Dilma Rousseff e rachou o PT, seu partido. Petistas disseram à Folha que a presidente não gostou de a CPI ter sido anunciada durante sua viagem aos EUA, nem da participação de alguns de seus principais ministros em reunião na semana passada que tratou do tema.

Na ocasião, petistas como Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) se encontraram com a cúpula do partido e decidiram apoiar a investigação. A adesão do PT à CPI foi incentivada pelo ex-presidente Lula com o objetivo de fragilizar a oposição no ano do julgamento do mensalão, escândalo que abateu toda a cúpula do partido em 2005. Segundo petistas, Dilma proibiu seus ministros, porém, de se manifestar sobre CPI logo que retornou de Washington, anteontem.


Garotinho derruba mais uma sessão da Câmara em defesa de bombeiros e policiais

Mais uma vez, cumprindo o que prometeu, Garotinho derrubou a sessão do plenário da Câmara, esta manhã. Garotinho pressiona para que seja colocado em votação o projeto de anistia dos 13 bombeiros e 13 policiais militares do Rio, expulsos arbitrariamente por Cabral

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Comandante Geral da PM no Distrito Federal é exonerado


O coronel Suamy Santana foi anunciado na tarde desta segunda-feira (9) como novo comandante da Polícia Militar do Distrito Federal. Santana assume em lugar do também coronel Sebastião Davi Gouveia. O novo comandante da PM exercia o cargo de secretário-adjunto de segurança pública.

A troca, anunciada pelo secretário Sandro Avelar, ocorre um momento em que a PM do Distrito Federal realiza manifestações por reajustes salariais e o Distrito Federal enfrenta uma onda de violência. Desde o dia 15 de fevereiro, os policiais fazem uma operação tartaruga em protesto contra a falta de reajuste.

Neste fim de semana, posts em redes sociais atribuídos a policiais militares "comemoravam” o aumento dos crimes no Distrito Federal.

De acordo com o secretário, o principal objetivo da mudança é recuperar "princípios da corporação". “O que se espera de uma instituição que tem como pilares o princípio da disciplina e da hierarquia é que sejam resgatados esses princípios.”

Avelar afirmou que o antigo comandante se empenhou para restabelecer a ordem na PM, mas disse que alguns de seus comandados não teriam partilhado desta ideia. Ele informou ainda que o governador Agnelo Queiroz disse estar extremamente “indignado e preocupado” com os supostos comentários de policiais militares publicados em redes sociais.

O secretário disse que se houver confirmação de envolvimento de policiais militares com as postagens, eles serão punidos.

Em uma das mensagens, supostamente postada por um PM em uma comunidade restrita, um internauta comemorava a morte de um jovem de 31 anos durante um assalto em lanchonete na 413 Norte, na última sexta-feira (7). “Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento”, dizia o texto.

Na manhã desta segunda, o corregedor da corporação, coronel Francisco Carlos da Silva Niño, disse em entrevista à Rádio CBN que o caso está sob investigação. Caso seja comprovado que as mensagens foram postadas por policiais, os responsáveis estarão sujeitos a sanções administrativas e até a expulsão da corporação, afirmou.

O corregedor disse que a polícia tem como rastrear os autores das mensagens.

Ex-comandante-geral da PM aparece em escutas da PF. Homem de confiança do bicheiro estaria intercedendo por promoção de PMs