Sentença do
julgamento da cantora Rita Lee deve sair em quatro dias. Cantora diz que lamenta
o fato. PMs estão indignados com alegação de Rita.
Após
abaixar as calças durante um show em Brasília, (http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=152188 ), a polêmica cantora Rita Lee desembarcou
em Aracaju por volta das 2 horas desta quinta-feira (08), para prestar
esclarecimentos à juíza substituta Andrea Caldas, da Comarca de Nossa Senhora do
Socorro, sobre o ocorrido durante o que seria o seu ultimo show e que foi
realizado na Atalaia Nova, no município de Barra dos
Coqueiros.
Durante o show, a policia acabou agindo, já que à época,
segundo foi noticiado, algumas pessoas estariam praticando delito. A partir daí,
a policia entrou em ação, e com isso, Rita Lee, inconformada, passou a desacatar
os policiais militares. À época, a cantora classificou os PMs de “Seus cachorros! Coitados dos cachorros. Cafajestes! Vocês estão
fazendo de propósito. Eu sou do tempo da ditadura, se pensa que eu tenho medo,
p..! Venha aqui! Eu sou mulher. Mulher, queridos! Sou mãe tive três filhos,
tenho uma neta, 67 anos, que que vocês vão fazer? É isso que vocês querem?
Chamar a atenção? Eles querem chamar a atenção, querem cantar? É horrível! Eu
tenho paranoia com esse tipo de coisa, por que isso? Por quê? Eu queria saber.
Cadê? Cadê por escrito que vocês têm que fazer isso? Cavalaria aqui não, filho.
De cavalo. Cavalo é um bicho delicado. Que isso? Não. Eu não vou esperar, esse
show é meu, as pessoas estão esperando eu cantar. Não é a gracinha de vocês.
Seus f... da p.... Agora venha aqui me prender”.
A
partir daí, a Amese de imediato disponibilizou a sua assessoria jurídica para
que os policiais militares que se sentiram ofendidos, a entrarem com uma ação
para reparação de danos. Isso foi feito através do advogado Plínio Karlo, que
deu entrada em pelo menos 12 ações. À época Plino Karlo disse que “a declaração
dada por ela de que sofreria de transtorno bipolar, não irá prejudicar a
ação”.
Os
advogados da cantora disseram que Rita Lee se retrataria, desde que os
“policiais assumissem que estavam se excedendo”. Os advogados dos policiais não
aceitaram e a audiência prosseguiu.
Nesta quinta-feira (08), Rita Lee compareceu ao juizado
acompanhada de dois advogados e durante o depoimento, acabou gerando mais um
constrangimento com os policiais, segundo a cantora, “eles desrespeitaram o
estatuto do idoso”. Rita disse ainda que “eu lamento o que aconteceu e espero voltar a Aracaju. Não
em uma situação assim desagradável, mas para fazer show mesmo, para botar a
rapaziada para cima, para pular e dançar. Eu estou tranquila confio na Justiça,
amo meus fãs e o povo de Sergipe. Vim depor com muita aflição porque nunca
aconteceu isso, mas correu tudo bem”,
desabafou a cantora.
Para o presidente da Amese, sargento Edgard Menezes, “isso
seria cômico se não fosse trágico. Primeiro a senhora Rita Lee vem a Sergipe,
desacata policiais militares que estavam cumprindo a Lei. Estavam trabalhando
para manter a ordem, enquanto ela incitava as pessoas a consumirem drogas. Como
se isso fosse pouco, ela ainda nos chama de cachorro. E como se tudo fosse
pouco, ela à capital federal, abaixa a calça e todo mundo ri”, lamenta Edgard
Menezes.
Alem da Amese, outros policias também tinhas advogados em
suas defesas e desse modo, a juíza resolveu unificar as três audiências, de
conciliação, instrução e julgamento no 7º Juizado da Vara Cível. Além dessas
ações, existem mais três contra a cantora, na 6ª Vara Cível, na 9ª Vara Cível e
na 15ª Vara Cível. A ação criminal no Fórum da Barra dos Coqueiros. Foi uma ação
de transação penal, onde a cantora se livrou do crime por meio de doações a uma
instituição de caridade.
A
defesa de Rita Lee foi assinada da pelos advogados de São Paulo, Carlos
Sanseverino, Adailton Carlos Rodrigues, Daniella Gil Silva, Luis Alberto de
Awazu e pelos advogados sergipanos Geraldo Resende Filho e Guilherme Britto
Resende.
Os
35 policiais militares que ajuizaram ação contra a cantora, exigiam uma
indenização no valor de R$ 24.880 para cada um dos 35 PMs. Os advogados de
defesa da cantora ofereceram R$ 40 mil para os policiais militares, ou seja, R$
1.500,00 para cada PM.
Ao final de toda a audiência,
a juíza não proferiu a sentença ja que as partes pediram diligencias. Isso
deverá ocorrer nos próximos dias.
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