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terça-feira, 7 de junho de 2011

Militares se preparam para uma possível greve

Acre


Nos últimos dias pouco se falou sobre paralisações dentro dos quartéis da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Os militares estavam confiantes de que o governo estadual apresentasse uma boa proposta de reposição salarial para a categoria. A paciência acabou. Os milicianos já começam a se preparar para uma nova paralisação, desta vez mais radical do que a do dia 13 de Maio caso as negociações não avancem para um solução proveitosa para os dois lados.
De acordo com alguns membros da comissão militar designada para representar a categoria nas negociações, a pressão das duas tropas é forte para um final positivo para os militares. Embora estejam dispostos a continuar a conversa com a equipe governista, eles entendem que é hora do governador Tião Viana apresentar propostas mais concretas e não apenas discursos.
"O que estamos vendo é um enrolação. Sempre é a mesma coisa. O governo quer nos matar no cansaço", disse um soldado do Gabinete Militar.

Bombeiros do Rio
As manifestações dos bombeiros do Rio de Janeiro aqueceu os ânimos também no Acre. A coragem e determinação apresentadas na Cidade Maravilhosa motivaram os militares acrianos a novamente buscar melhores condições salariais e de trabalho.

Etapa Alimentação
Os militares estão vivenciando um momento de completa desinformação. Ora lhes é dada a notícia de que vão realizar um reajuste sobre o risco de vida; ora sobre a etapa alimentação e, nisso, um jogo perigoso é criado dentro da caserna. Pela manhã de hoje, dia 07, uma fonte do blog que trabalha dentro do Quartel do Comando Geral nos informou por e-mail que o reajuste deve ser realizado sobre a etapa alimentação e seria de cerca de 150. Mesmo não descartando esse tipo de informação é importante que os militares não a tomem como definitiva, mas se preparam para dar mais uma resposta para o governo.

Não esquecer da tabela
Mesmo diante confusão armada em volta da etapa alimentação e risco de vida, os militares não podem esquecer que o reajuste reivindicado não diz respeito somente a essas gratificações. A categoria aprovou em Assembleia Geral uma tabela de vencimentos de um piso que gira entorno de 3.200 reais. O governo dando o risco de vida sairia no lucro.

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