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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Rodrigo Pimentel: ‘Juíza morta no Rio mexia em grande vespeiro’


Eu conversei com policiais que estão investigando o caso da juíza Patricia Acioli, assassinada no Rio de Janeiro. Tudo indica que a morte foi mesmo obra de uma máfia. Esta é a conclusão por parte de policiais e de promotores também. Ontem eu ouvi o desabafo de um policial. Ele dizia que a inépcia do Tribunal de Justiça ajudou a matar a juíza Patrícia Acioli.

Os documentos apresentados na reportagem são de 2007. Em 2010, Patrícia Acioli participou de um grande processo. Ela prendeu 70 milicianos. Um dos milicianos pede a delação premiada. Esse miliciano conta com corrupção policial há 15 anos.

A juíza começa a investigar em 2010 os 15 anos do 7º Batalhão e da Delegacia de São Gonçalo. Ela consegue prender, inclusive, um policial civil. Ela mexia num grande vespeiro que envolvia, talvez, centenas de policiais militares e civis. Ela merecia muito mais do que um segurança.

Essa organização criminosa continua agindo e pode causar mais mortes. Existe um grande esforço, sim, em achar o assassino – ou os assassinos – da juíza por parte do Tribunal de Justiça e do Ministério Público. No entanto, nada foi feito ainda esta semana para combater o jogo do bicho e caça-níqueis em São Gonçalo. Continuam funcionando em bares, e o jogo do bicho continua com seus apontadores.

Nada foi feito. A Secretaria de Seguranca Pública, simultâneo a essa ação de localizar o assassino da juíza, poderia aproveitar o grande momento para acabar com o jogo do bicho em São Gonçalo.


Fonte:http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia

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