O bispo da prelazia do Marajó, Dom Luiz Azcona convocou uma reunião ontem (22) na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para discutir a ação de piratas que costumam atacar embarcações no arquipélago do Marajó.
De acordo com o bispo, a ação dos piratas tornou-se mais agressiva e impune desde o mês de setembro. “As pessoas estão sendo despojadas de suas coisas, principalmente de sua dignidade humana. Testemunhas contam que foram momentos de pânico no último assalto. Estamos assistindo fatos lamentáveis”.
Por conta dos frequentes assaltos, a população do Marajó teme fazer os trajetos de barco, um dos principais meios de locomoção da população. “As pessoas estão deixando de viajar porque têm medo. E quando viajam o clima também é de medo. As pessoas conversam sobre o que fazer caso o barco seja atacado”.
Ainda de acordo com o bispo, a população local não acredita no combate ao problema por parte das autoridades. “O próprio povo não confia na polícia. Em Portel, por exemplo, quando saio na rua as pessoas pedem que eu faça algo. Já há um fosso entre a sociedade e as autoridades”.
INSEGURANÇA
Para Azcona, as autoridades não cumprem efetivamente o papel de proteção à sociedade. “As autoridades em geral não têm humanidade, não estão acompanhando as obrigações que têm”.
Esta falta de ação no combate aos ataques dos piratas estaria motivando grupos a organizar ações para coibir os assaltos. “Grupos paralelos querem começar a fazer combate aos piratas por conta própria. Isso representa um esfacelamento da sociedade”. Segundo o bispo, essa situação já foi exposta - em uma reunião no mês de agosto - para a Polícia Militar.
Roberto Bueno, capitão da Capitania dos Portos da Amazônia, participou da reunião e afirmou que a Marinha possui ações de fiscalização no trafego aquaviário e que são tomadas as medidas possíveis para coibir ações como a dos piratas. Segundo o capitão, patrulhas são feitas mensalmente com cerca de três navios ao longo da costa marítima. (Diário do Pará)
Fonte:http://www.diarioonline.com.br/noticia
De acordo com o bispo, a ação dos piratas tornou-se mais agressiva e impune desde o mês de setembro. “As pessoas estão sendo despojadas de suas coisas, principalmente de sua dignidade humana. Testemunhas contam que foram momentos de pânico no último assalto. Estamos assistindo fatos lamentáveis”.
Por conta dos frequentes assaltos, a população do Marajó teme fazer os trajetos de barco, um dos principais meios de locomoção da população. “As pessoas estão deixando de viajar porque têm medo. E quando viajam o clima também é de medo. As pessoas conversam sobre o que fazer caso o barco seja atacado”.
Ainda de acordo com o bispo, a população local não acredita no combate ao problema por parte das autoridades. “O próprio povo não confia na polícia. Em Portel, por exemplo, quando saio na rua as pessoas pedem que eu faça algo. Já há um fosso entre a sociedade e as autoridades”.
INSEGURANÇA
Para Azcona, as autoridades não cumprem efetivamente o papel de proteção à sociedade. “As autoridades em geral não têm humanidade, não estão acompanhando as obrigações que têm”.
Esta falta de ação no combate aos ataques dos piratas estaria motivando grupos a organizar ações para coibir os assaltos. “Grupos paralelos querem começar a fazer combate aos piratas por conta própria. Isso representa um esfacelamento da sociedade”. Segundo o bispo, essa situação já foi exposta - em uma reunião no mês de agosto - para a Polícia Militar.
Roberto Bueno, capitão da Capitania dos Portos da Amazônia, participou da reunião e afirmou que a Marinha possui ações de fiscalização no trafego aquaviário e que são tomadas as medidas possíveis para coibir ações como a dos piratas. Segundo o capitão, patrulhas são feitas mensalmente com cerca de três navios ao longo da costa marítima. (Diário do Pará)
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