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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

OAB-MG decide julgar advogado de Bruno no dia 30

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Minas Gerais, marcou hoje (22) o julgamento do advogado Ércio Quaresma Firpe, que defende o goleiro Bruno Fernandes de Souza no julgamento pelo sequestro e já considerado assassinato da ex-amante do atleta, Eliza Samudio. Quaresma será julgado, em sigilo, pelo Tribunal de Ética e Disciplina da entidade no próximo dia 30.
O advogado foi acusado por familiares e pela noiva de Bruno, a dentista Ingrid Oliveira, de ameaças para que o jogador não trocasse de defensor. Além disso, Quaresma também assumiu ser viciado em crack e, na semana passada, apareceu em um vídeo amador usando a droga em uma boca-de-fumo de Belo Horizonte.

Durante todo a investigação sobre o desaparecimento de Eliza e o julgamento sumário do caso - cuja sentença ainda não foi proferida pela juíza Marixa Fabiane Lopes -, o advogado ficou no centro de várias polêmicas por causa de várias declarações.

Ele teve diversas discussões com os policiais responsáveis pelas investigações e, nas audiências judiciais, chegou a ser advertido por Marixa por dormir e roncar no Tribunal do Júri do fórum de Contagem, na região metropolitana da capital mineira, enquanto seu cliente prestava depoimento. A família de Bruno, inclusive, já teria procurado outro defensor para o goleiro, apesar de a troca não ter sido realizada.

No dia 30, a OAB pode decidir pela suspensão preventiva de Quaresma com base no parágrafo 3º do artigo 70 do Estatuto do Advogado. O texto prevê o afastamento em caso "de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia" e o julgamento será realizado com ou sem a presença de Quaresma.

O estatuto determina também que o procedimento deve ser concluído em no máximo 90 dias. A reportagem tentou falar com Quaresma, mas ele não foi localizado. A informação é de que ele estaria em Maceió (AL) para acompanhar trabalhos do perito criminal George Sanguinetti, contratado para auxiliar na defesa de Bruno em uma investigação paralela à realizada pela polícia. (Agencia Estado)

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