Edson Sardinha
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (26) que o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está prestando todas as informações necessárias aos órgãos de controle do governo sobre sua evolução patrimonial e sua atuação como consultor no período em que era deputado. Ela defendeu que o caso não seja “politizado”. Na avaliação dela, isso ocorreu ontem, quando deputados do PSDB acusaram a Receita Federal de ter favorecido a empresa WTorre, assessorada por Palocci.
"A Fazenda demorou um tempo - cerca de dois anos - e a Justiça determinou o pagamento da restituição devida à empresa. Não se trata, de maneira nenhuma, de manipulação. Lamento que este caso esteja sendo politizado", declarou a presidenta, logo após um evento realizado no Palácio do Planalto esta manhã.
Segundo o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), a WTorre recebeu restituição do Imposto de Renda em “tempo recorde” e, logo em seguida, fez doação para a campanha de Dilma, cuja coordenação estava a cargo de Palocci. Os petistas reagiram, alegando que a empresa também doou para a campanha do tucano José Serra à Presidência.
Há duas semanas o governo trava uma batalha com a oposição no Congresso para impedir a convocação do ministro, cujo patrimônio se multiplicou 20 vezes nos quatro anos em que ele esteve na Câmara. Palocci atribui os ganhos aos negócios feitos por sua empresa de consultoria. Os oposicionistas querem saber que tipo de consultoria ele prestava e se houve tráfico de influência.
Dilma também admitiu vetar artigos do novo Código Florestal, aprovado anteontem pela Câmara, que será analisado pelo Senado. "Nós temos obrigações diferentes e prerrogativas diferentes. Somos poderes e temos que nos respeitar. Eu tenho a prerrogativa do veto. Se eu julgar que qualquer coisa prejudique o país, eu vetarei. A Câmara poderá derrubar o veto", disse.
Fonte:http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (26) que o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está prestando todas as informações necessárias aos órgãos de controle do governo sobre sua evolução patrimonial e sua atuação como consultor no período em que era deputado. Ela defendeu que o caso não seja “politizado”. Na avaliação dela, isso ocorreu ontem, quando deputados do PSDB acusaram a Receita Federal de ter favorecido a empresa WTorre, assessorada por Palocci.
"A Fazenda demorou um tempo - cerca de dois anos - e a Justiça determinou o pagamento da restituição devida à empresa. Não se trata, de maneira nenhuma, de manipulação. Lamento que este caso esteja sendo politizado", declarou a presidenta, logo após um evento realizado no Palácio do Planalto esta manhã.
Segundo o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), a WTorre recebeu restituição do Imposto de Renda em “tempo recorde” e, logo em seguida, fez doação para a campanha de Dilma, cuja coordenação estava a cargo de Palocci. Os petistas reagiram, alegando que a empresa também doou para a campanha do tucano José Serra à Presidência.
Há duas semanas o governo trava uma batalha com a oposição no Congresso para impedir a convocação do ministro, cujo patrimônio se multiplicou 20 vezes nos quatro anos em que ele esteve na Câmara. Palocci atribui os ganhos aos negócios feitos por sua empresa de consultoria. Os oposicionistas querem saber que tipo de consultoria ele prestava e se houve tráfico de influência.
Dilma também admitiu vetar artigos do novo Código Florestal, aprovado anteontem pela Câmara, que será analisado pelo Senado. "Nós temos obrigações diferentes e prerrogativas diferentes. Somos poderes e temos que nos respeitar. Eu tenho a prerrogativa do veto. Se eu julgar que qualquer coisa prejudique o país, eu vetarei. A Câmara poderá derrubar o veto", disse.
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