O governo determinou aos comandantes das Forças Armadas que os militares da reserva que assinaram nota com ataques à presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Defesa, Celso Amorim, sejam punidos com advertência por ato de insubordinação.
Em texto divulgado na terça-feira (28), os oficiais reafirmaram ataques feitos por clubes militares a Dilma e disseram não reconhecer a autoridade de Amorim.
Os chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica receberam do ministro ordem para "dar uma reprimenda" nos mais de 150 signatários da nota.
Cada Força tem seu regulamento, mas, em geral, a punição vai de advertência à expulsão --o que o governo não considera ser o caso.
Mesmo fora da ativa, os militares estão sujeitos à hierarquia das Forças, das quais Dilma e Amorim são os chefes máximos.
Ontem, mais oficiais da reserva aderiram à nota. Ela reafirma o teor de outra, do dia 16, na qual os clubes militares fizeram críticas a Dilma.
Segundo o texto da primeira nota, ela se afasta do papel de estadista ao não "expressar desacordo" a declarações de ministras e do PT favoráveis à investigação de fatos ocorridos na ditadura.
Após intervenção do Planalto e de Amorim, os clubes tiveram de retirar a primeira nota da internet.
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