Três crianças a mando dos pais saíram no final da manhã deste sábado (17) para comprar açaí na rodovia Arthur Bernardes, em frente à Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro do Telégrafo, em Belém. A menos de 30 metros da revenda de açaí, as menores foram abordadas por um homem que pedalava uma bicicleta cargueira, pedindo que a maior delas, de 11 anos, fizesse um favor, sendo que neste caso seria recompensada com a importância de R$ 10,00.
>> A vítima de 11 anos foi resgatada no bairro do Umarizal
O desconhecido contou uma mentira, dizendo que tinha um presente para ser entregue à sua namorada no dia o seu aniversário, e como eles tinham brigado na noite anterior, a menor seria uma espécie de “correio da paz”, levando o presente. Talvez na cabeça da jovem passasse a oportunidade de ganhar um dinheiro com a ação sem desconfiar que por trás da conversa fiada estivesse um estuprador. As meninas viram a menor ser levada na garupa da bicicleta e ficaram esperando a volta dela, o que não aconteceu.
Desesperadas, elas voltaram para casa contando aos parentes o ocorrido, sendo que a partir deste instante policiais militares da 1ª Zona de Policiamento, com apoio de motos o serviço de motopatrulhamento do 2º Batalhão da PM e policiais do serviço velado começaram uma corrida contra o tempo para descobrir o paradeiro da garota.
>> Prostíbulo é fechado e duas mulheres são presas
Duas horas após o sequestro, o cabo Alberto recebeu a informação de que a mesma apareceu às proximidades da avenida Doca de Sousa Franco, no Umarizal. Com a menor resgatada e posta na viatura, foi feito o percurso do sequestrador, que acabou em um prostíbulo travestido de bar e restaurante na rua Gaspar Viana, entre Quintino Bocaiúva e a Doca.
>> As duas responsáveis pela casa de prostituição foram presas em flagrante
Para a Polícia Militar, ali estava a chave do segredo. Quem estava no bar e nos quartos foi revistado e as atividades, tanto do bar como do prostíbulo, foram encerradas, com três pessoas detidas e levadas para a Seccional Urbana da Sacramenta.
A dona do estabelecimento irregular, que estava com alvará da DPA atrasado, Clarisse do Socorro Amaral, de 42 anos, disse que não estava no local e que o mesmo estaria sob a responsabilidade de Marcilene Dantas da Costa, uma espécie de gerente do prostíbulo e, nas horas vagas, acompanhante de fregueses.
As versões das duas mulheres foram cheias de contradições. Marcilene, cujo nome aparece no caderno de anotações (uma espécie de “contabilidade sexual”), disse que não viu o homem e a menor subirem para um dos quartos e que apenas anotou “Casal - horário - 12h20”. A versão foi desmentida pela criança, que a reconheceu como a mulher que trocou dinheiro para o estuprador.
Segundo o delegado Fernando Cunha, as duas mulheres seriam responsabilizadas. O fato de não terem anotado dados dos clientes facilita este tipo de crime, uma vez que a “contabilidade sexual” do bar Gaspar Viana (que um dia foi bar Tupinambás) mostra com detalhes a falta de controle do local, que deveria funcionar como bar, mas que na realidade é uma casa de encontros.
As versões das duas mulheres foram cheias de contradições. Marcilene, cujo nome aparece no caderno de anotações (uma espécie de “contabilidade sexual”), disse que não viu o homem e a menor subirem para um dos quartos e que apenas anotou “Casal - horário - 12h20”. A versão foi desmentida pela criança, que a reconheceu como a mulher que trocou dinheiro para o estuprador.
Segundo o delegado Fernando Cunha, as duas mulheres seriam responsabilizadas. O fato de não terem anotado dados dos clientes facilita este tipo de crime, uma vez que a “contabilidade sexual” do bar Gaspar Viana (que um dia foi bar Tupinambás) mostra com detalhes a falta de controle do local, que deveria funcionar como bar, mas que na realidade é uma casa de encontros.
O caso foi transferido para a Seccional Urbana do Comércio, jurisdição do local do crime, onde a delegada Merian Sabbá atuou em flagrante delito Clarisse do Socorro Amaral e Marcilene Dantas da Costa, com base no artigo 218 (parágrafos 1º e 3º inciso II) do Código Penal, com as alterações da nova lei que versa sobre estupro de vulnerável.
A menor contou que fora estuprada pelo desconhecido dentro de um dos quartos do bar Gaspar Viana e por esta razão foi mandada a exames no Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”. Participaram da missão a viatura 2248, com o sargento Monteiro, a viatura 2081, com o cabo Alberto, e militares do serviço de motopatrulhamento e serviço velado do 2º Batalhão da PM.
Fonte: (JR Avelar, Diário do Pará)
que bandos de filhos da puta
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