Lívia Francez
Como parte das promessas feitas aos operadores de segurança, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 300/08 deve ser votada ainda na próxima semana, logo após a votação da partilha do Fundo Social do Pré Sal. Os defensores da proposta, no entanto, acreditam que a votação vai ser protelada ainda por mais tempo.
Em discurso no plenário da Câmara, o deputado federal Capitão Assumção (PSB-ES) pediu o retorno da PEC 300 à votação, já que a maioria dos parlamentares seria favorável a isso. Para ele, o parlamento brasileiro está sendo desmoralizado nacional e internacionalmente por conta da demora da votação da matéria, que foi paralisada em primeiro turno.
O deputado Vaccarezza, em entrevista à Rádio Câmara, condicionou a votação da PEC 300 à do Pré-Sal. Enquanto a matéria não entra em pauta, os parlamentares favoráveis a ela continuam a esvaziar as sessões de outros projetos e Medidas Provisórias.
Apesar de todas as promessas feitas aos operadores de segurança pública, a votação da PEC 300 continua a ser adiada. O temor dos parlamentares que compõem a Frente Parlamentar em Defesa dos Militares (Fremil) é que a votação seja transferida para depois das eleições, já que diversas manobras foram feitas nesse sentido.
O mandado de segurança impetrado pelo deputado no Supremo Tribunal Federal (STF) já está tramitando e, caso a sentença seja favorável, a votação pode ser convocada a qualquer momento.
O mandado tem a relatoria do ministro Gilmar Mendes, que enviou instrução à Câmara pedindo informações ao presidente da Casa sobre a matéria. O ministro determinou também que fosse dada ciência do pedido à Advocacia Geral da União (AGU) para que o processo possa ser conduzido e, de posse das informações, reúna condições para apreciar o pedido de liminar.
A decisão de recorrer ao Supremo partiu de Assumção, que, ante a protelação da votação da matéria, resolveu recorrer a instâncias superiores do Judiciário federal na tentativa de corrigir o erro de se interromper a votação da PEC dos policiais em primeiro turno. Segundo ele, não há notícia de outras votações interrompidas da mesma maneira.
Piso
A PEC 446 estabelece piso salarial nacional de R$ 3,5 mil para soldados e R$ 7 mil para oficiais, extensivo a todos os policiais civis, policiais e bombeiros militares do País. A aprovação da medida no primeiro turno depende da apreciação de quatro destaques, todos de autoria de deputados governistas. Os parlamentares da Frente pró-PEC questionam esses pontos. Acreditam que eles descaracterizam a proposta inicial. O primeiro pretende excluir da emenda o valor nominal do piso salarial.
A redação desse trecho no texto foi pensado como maneira de assegurar uma implementação imediata do piso a todos os militares do País. No entanto, a estratégia do governo é justamente em sentido contrário. Os governistas querem apagar esse trecho e definir a fixação do piso a partir da criação de uma lei específica.
Como parte das promessas feitas aos operadores de segurança, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 300/08 deve ser votada ainda na próxima semana, logo após a votação da partilha do Fundo Social do Pré Sal. Os defensores da proposta, no entanto, acreditam que a votação vai ser protelada ainda por mais tempo.
Em discurso no plenário da Câmara, o deputado federal Capitão Assumção (PSB-ES) pediu o retorno da PEC 300 à votação, já que a maioria dos parlamentares seria favorável a isso. Para ele, o parlamento brasileiro está sendo desmoralizado nacional e internacionalmente por conta da demora da votação da matéria, que foi paralisada em primeiro turno.
O deputado Vaccarezza, em entrevista à Rádio Câmara, condicionou a votação da PEC 300 à do Pré-Sal. Enquanto a matéria não entra em pauta, os parlamentares favoráveis a ela continuam a esvaziar as sessões de outros projetos e Medidas Provisórias.
Apesar de todas as promessas feitas aos operadores de segurança pública, a votação da PEC 300 continua a ser adiada. O temor dos parlamentares que compõem a Frente Parlamentar em Defesa dos Militares (Fremil) é que a votação seja transferida para depois das eleições, já que diversas manobras foram feitas nesse sentido.
O mandado de segurança impetrado pelo deputado no Supremo Tribunal Federal (STF) já está tramitando e, caso a sentença seja favorável, a votação pode ser convocada a qualquer momento.
O mandado tem a relatoria do ministro Gilmar Mendes, que enviou instrução à Câmara pedindo informações ao presidente da Casa sobre a matéria. O ministro determinou também que fosse dada ciência do pedido à Advocacia Geral da União (AGU) para que o processo possa ser conduzido e, de posse das informações, reúna condições para apreciar o pedido de liminar.
A decisão de recorrer ao Supremo partiu de Assumção, que, ante a protelação da votação da matéria, resolveu recorrer a instâncias superiores do Judiciário federal na tentativa de corrigir o erro de se interromper a votação da PEC dos policiais em primeiro turno. Segundo ele, não há notícia de outras votações interrompidas da mesma maneira.
Piso
A PEC 446 estabelece piso salarial nacional de R$ 3,5 mil para soldados e R$ 7 mil para oficiais, extensivo a todos os policiais civis, policiais e bombeiros militares do País. A aprovação da medida no primeiro turno depende da apreciação de quatro destaques, todos de autoria de deputados governistas. Os parlamentares da Frente pró-PEC questionam esses pontos. Acreditam que eles descaracterizam a proposta inicial. O primeiro pretende excluir da emenda o valor nominal do piso salarial.
A redação desse trecho no texto foi pensado como maneira de assegurar uma implementação imediata do piso a todos os militares do País. No entanto, a estratégia do governo é justamente em sentido contrário. Os governistas querem apagar esse trecho e definir a fixação do piso a partir da criação de uma lei específica.
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