Por conta da greve dos policiais militares e dos bombeiros do Maranhão iniciada na noite de quarta-feira (23), o governo do Estado pediu ajuda ao Exército e a Aeronáutica para reforçar o policiamento ostensivo nas ruas. Sem a PM, hoje essa tarefa cabe aos homens da Força Nacional que chegou ao Estado nesta quinta-feira.
Oficialmente não se tem informações sobre quantos membros da Força Nacional estão em São Luís. O comando da tropa afirma que não divulga dados por questões “estratégicas” mas estima-se que pelo menos 300 integrantes estejam na capital maranhense.
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O Exército deslocará homens que já trabalham no Maranhão e também mandará soldados do Piauí e Pará para o Estado. Até o momento, segundo o governo do Estado, mesmo com a greve “nenhum incidente mais grave foi registrado”.
De acordo com o movimento grevista, pelo menos 70% dos policiais militares pararam no Maranhão. Nas principais cidades, como São Luís, Imperatriz, Timon e Bacabal, a Força Nacional foi obrigada a assumir o policiamento ostensivo. O governo do Estado também disponibilizou um site www.delegaciaonline.ma.gov.br para registros de ocorrências considerada leves como furtos ou extravio de documentos e roubos de celulares. Os policiais militares que estão nas ruas atendem apenas à ocorrências mais graves, como crimes contra a vida e contra a honra.
OCUPAÇÃOOs militares ainda não desocuparam a sede da Assembleia Legislativa do Maranhão. O protesto começou na noite de quarta-feira e não tem data para terminar. Pelo menos mil militares, bombeiros e familiares estão no prédio. A justiça considerou a paralisação e a ocupação do prédio como ilegal.
O presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), pediu a todos os funcionários a deixarem o prédio durante a paralisação dos policiais militares. Os manifestantes armaram barracas, estão com colchonetes, carros de som e fazem vaquinha para comprar comida, água, entre outros suprimentos. Eles manterão vigília até terem um indicativo de que a governadora Roseana Sarney (PMDB) atenderá a pauta de reivindicação da categoria. Os militares exigem aumento salarial de 30%, fora outros benefícios.
Durante a tarde desta quinta-feira, surgiu a notícia de que o governo do Estado pediu a prisão por descumprimento de ordem judicial de oito líderes do movimento, entre os quais os ex-comandantes do Policiamento Metropolitano de São Luís, coronéis Ivaldo Barbosa e Francisco Melo.
Ao iG, o
secretário de Segurança, Aluísio Mendes, negou a informação. Mas não descartou a possibilidade de pedir a prisão dos líderes do movimento se a Assembleia Legislativa não for desocupada e se os policiais não abrirem uma frente de negociação.
fonteFONTE: http://policialbr.com/
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