Ânimos acirrados, típicos de fim de campanha eleitoral. Foi assim que se comportaram os candidatos ao governo do Estado no primeiro debate do segundo turno realizado no Pará pela TV SBT. Ana Júlia Carepa (PT) e Simão Jatene (PSDB) passaram a maior parte do debate acusando um ao outro e falando muito pouco sobre propostas. O debate foi realizado em quatro blocos, mediado pela jornalista Úrsula Vidal e encerrou à 0h35.
Simão Jatene começou falando sobre segurança pública, acusando o atual governo de ter contribuído para o aumento dos índices de roubo e de criminalidade. Ana Júlia rebateu dizendo que seu governo investiu 67% mais recursos na área que o governo tucano.
A saúde foi outro tema que propiciou acusações entre os dois candidatos, que fizeram comparações de atuação à frente do governo. Simão Jatene relatou mais uma vez que fez cinco hospitais regionais e declarou que irá construir outros três.
Já Ana Júlia ressaltou a construção de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Altamira, em parceria com o governo federal, e prometeu criar outras 42 em parceria com Dilma Rousseff.
Ironicamente, Simão Jatene afirmou que o atual governo criou o “policial pen drive”, acusando Ana Júlia de promover treinamento por disquete ou pen drive à tropa militar. Ana Júlia rebateu, acusando-o de ir pescar enquanto todos os governadores do País se reuniram com o presidente Lula para definir metas para o PPA federal.
No final, Ana Júlia se queixou que Jatene passou todo o debate fazendo acusações e que quem responde a processo por improbidade administrativa no Supremo Tribunal Federal é o tucano. “É só acessar o site do STF e constatar”, incitou a governadora. “Vi o desencanto do atual governo sendo substituído pela esperança por onde passo”, afirmou o tucano, ressaltando, que o governo petista realizou a maioria dos projetos sem licitação e com desvio de recursos públicos, se transformando em um governo de escândalos.
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