Em pronunciamento no Plenário da Câmara Federal, na sessão ordinária de quinta-feira (17), a deputada Nilda Gondim (PMDB-PB) cobrou do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, uma decisão pessoal de dialogar com os policiais paraibanos e encontrar, com a maior urgência possível, uma saída para a grave crise que hoje atinge o sistema de segurança do Estado da Paraíba.
“Já tive a oportunidade de me pronunciar nesta Casa sobre este tema em outras ocasiões, mas não posso deixar de registrar outro fato que infelizmente ocorreu na cidade de campina grande, onde um policial sacou uma arma de fogo e efetuou um disparo em plena arquibancada durante um tumulto ocorrido por ocasião de um jogo de futebol realizado no estádio Amigão, na noite de quarta-feira (16)”, comentou a deputada, referindo-se ao incidente ocorrido durante o jogo entre as equipes do São Paulo e do Treze Futebol Clube pela Copa do Brasil. “Uma atitude lamentável”, conforme enfatizou.
“A segurança pública do Estado está atravessando uma das suas piores crises com a recusa do Governo Estado em se reunir com os representantes da categoria para discutir a questão do reajuste salarial dos policiais. Os policias estão se mobilizando para forçar o governo a apresentar uma proposta concreta para suas reivindicações. Ocorre que no meio de todo esse impasse, quem está realmente perdendo é a população, que precisa contar com uma polícia eficiente e bem remunerada, sem as tensões causadas por uma questão que já poderia ter sido solucionada pelo governo, caso existisse boa vontade de dialogar”, acrescentou.
“No interior do Estado – continuou a deputada Nilda Gondim –, os casos de assaltos a caixas eletrônicos estão crescendo assustadoramente, e os estabelecimentos que possuem estes equipamentos estão sendo atacados quase que diariamente por quadrilhas especializadas que se utilizam de explosivos para abrir os cofres dos caixas. Diante da gravidade do caso, o governador precisa se sensibilizar com a atual situação dos policias, abrindo um sério diálogo com as categorias representativas, para que as forças de segurança do Estado possam desempenhar suas atribuições com tranquilidade, proporcionando à população a devida e merecida sensação de segurança”.
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