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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PEC 64 - ameaça de "calote" revolta policiais do Paraná


Secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, que diz não haver dinheiro para pagar aumento para servidores públicos, fala hoje sobre as finanças do Estado em audiência na Assembleia


PMs: ameaça de quebra de compromisso motivou protestos


O secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, faz hoje a prestação de contas do governo sobre o último quadrimestre de 2010, em audiência pública no plenário da Assembleia Legislativa. Será a primeira vez que Hauly fala oficialmente sobre a situação financeira que o governo Beto Richa herdou da administração anterior. O secretário deve ser questionado ainda sobre as promessas de campanha de Richa, que incluem reajuste salariais para professores e policiais civis e militares.


Na semana passada, Hauly causou revolta entre os PMs, ao declarar não haver qualquer perspectiva de que o governo vá pagar a implantação do chamado “subsídio”, que incorpora gratificações aos salários dos policiais. Na ocasião, o secretário também afirmou não haver dinheiro para pagar o reajuste de 27% prometido por Richa aos professores durante a campanha.


A Proposta de Emenda Constitucional 64, a chamada “PEC do subsídio”, foi aprovada no ano passado pela Assembleia, com o apoio dos parlamentares e principais líderes da futura base do novo governo. O texto da emenda promulgada e publicada no Diário Oficial do Estado no final de outubro prevê que o governador tem prazo de 180 dias após a promulgação para implantar o subsídio como forma de remuneração dos policiais e bombeiros militares, através de uma lei ordinária. O prazo também é válido para a exigência do curso superior para o ingresso na carreira de policial. Com isso, Beto Richa teria até o final de abril para regulamentar e iniciar a implantação da nova forma de remuneração dos policiais.


Segundo informações divulgadas na época da aprovação pela Assembleia, a remuneração através do subsídio pode proporcionar um ganho adicional de 25% sobre os vencimentos da categoria. Hoje um soldado em início de carreira tem um salário de aproximadamente R$ 1,7 mil, sendo que destes R$ 378,00 refere-se ao chamado soldo e o restante a gratificações que dependem de vários fatores, entre eles tempo de serviço, cursos e local de atuação.


Segundo o secretário da Fazenda, porém, não há qualquer perspectiva concreta de implantar o novo modelo de remuneração para as policiais. “Hoje não é possível aumentar um salário sequer, contratar um servidor a mais. Estamos engessados. Há uma massa falida no Paraná. Estamos no cheque especial e pagando juros altos”, disse Hauly, em entrevista à rádio Band News.
Em relação especificamente ao prazo para pagamento da PEC do subsídio, o secretário foi ainda mais enfático. “Não há como cumprir (o prazo). A não ser que indiquem onde cortar. Não há como atender”, avisou. “Não há como você enganar. Não há almoço grátis. Alguém paga a conta. Se quiser vamos abrir as contas. Não é hora de aumentar despesas”, alegou Hauly.


As declarações revoltaram os policiais e seus representantes, que já aguardavam o início de negociações com o governo para definir um cronograma de implantação dos novos salários. A Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (AMAI) divulgou nota criticando a posição de Hauly, e cobrando o cumprimento de compromissos de campanha do governador com a corporação. “O pagamento do subsídio foi uma promessa de campanha, muitas vezes repetida, servindo como plataforma para ganhar os votos dos PMs e seus familiares”, lembra a entidade na nota.


Indignação — Para a AMAI, o secretário errou ao não demonstrar qualquer intenção de negociar. “Acreditamos que a melhor posição seria dizer: ‘O Estado deve, quero pagar. Vamos discutir como, quanto e de que modo’”, afirma a Associação. “A atual posição e discurso da administração, põe em risco a credibilidade do político e a estabilidade da estrutura Policial Militar”, avisa.


A indignação dos policiais também ficou clara nas dezenas de comentários deixados no blog Política em debate, do site Bem Paraná, que relatava as declarações de Hauly. Até ontem, mais de 130 comentários criticavam a posição do secretário, e ameaçavam o governo com paralisações e protestos caso a promessa de pagamento do subsídio não seja confirmada na prática.

Fonte: bemparana.com.br

7 comentários:

  1. Claro que todo mundo fica revoltado, principalmente os Pms porque foram atrás do que era errado, eu to dizendo promessas de campanha. Mas para quem tem poder é assim mesmo, quando querem aumentam os salários deles mesmos sem perguntar se têm dinheiro pra isso, mas quando se trata da classe trabalhadora, não acham dinheiro pra nada. Quem deve estar contente são os oficiais, por eles sim tiveram aumento significante, acho que até demais para segurar a tropa.

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  2. gente se acamem, a copa do mundo vai chegar, ai será a nossa hora de mostrar pro mundo quem é que tem força, sem seguança nao tem copa, vamos boicotar geraaaalllllll....

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  3. Amigo aí de cima:
    Vai chegar a copa, nós seremos escalados e vamos com o rabinho no meio das pernas e se vier o cemzão ainda! Eu tenho vontade de revolucionar tudo isso, mas sózinho rolaria minha cabeça!

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  4. companheiros basta, chegou a hora, esse é o momento, durante décadas fomos manobrados, mas agora não vamos aceitar mais.

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  5. vamos aloprar companheiros, chega de sermos escravos de politicos e oficiais que ganham muito bem pelo que produzem, pra eles a pec já saiu com aumento e promoções. Agora p/ os escravos não tem dinheiro. Vamos fingir q/ trabalhamos pois eles fingem que pagam. Eu sempre fui pé atraz com esses politicos do PSDB, odeiam funcioinario publico e gostam de privatizar, para roubar mais e mais, malditos da NOVA ORDEM MUNDIAL O DIA DE VOCES VAI CHEGAR, QUANDO JESUS VOLTAR NÃO VAI ADIANTAR TER MILHOES, VOCES PERECERÃO CAES MALDITOS.

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  6. ...GREVE GERAL JÁ... VAI SER O DIA EM QUE SENTIRÃO QUE SOMOS REALMENTE NECESSÁRIOS...
    COLOQUEM OS OFICIAIS NA RUA PRA COBRIR A NOSSA FALTA, EU ACREDITO QUE SÓ VAI DAR MERDA, ISSO SE FOREM CORAJOSOS PRA ASSUMIR O PAPEL DE PRAÇA NAS RUAS....

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  7. Isso mesmo companheiros, vamos cruzar os braços pois se continuarmos trabalhando isso só vai justificar o aumento dado aos oficiais. Eles ganham bem e a gente trabalha pra ostentar o glamour que é a PMPR pra esses lendias.
    Tolerância zero só vai acrescentar números aos relatórios pra eles se gabarem que estão trabalhando. Se não tem números pra fazer relatórios, os oficiais ficam sem serviço e mais inúteis que o de costume. Colegas Praças, o fruto do seu trabalho é reconhecido e premiado aos ofíciais, logo, se não há trabalho não reconhecimento e ninguém faz cortesia com o chapéu alheio..

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