Pânico e medo durante um assalto ocorrido ontem em uma clínica de ginecologia, no bairro da Pedreira, em Belém. A Polícia Militar foi acionada e os agentes conseguiram prender, primeiro, Fabrício Martins Chaves, de 24 anos. O comparsa dele, José Luiz Tenório da Costa, 27, fez dez pessoas de reféns dentro do estabelecimento, mas se entregou a seguir e também foi levado para a Seccional da Pedreira.
O assalto começou por volta das 17h. Os dois assaltantes entraram no estabelecimento e anunciaram o crime. Fabrício logo saiu do local para dar cobertura do lado de fora. Mas, o acusado foi surpreendido pelos policiais da 10ª ZPol.
“Eu consegui imobilizá-lo e, na hora da luta, a arma dele disparou.A seguir, eu tirei o revólver das mãos dele”, contou o investigador João Quirino.
A partir desse momento, o clima ficou tenso na avenida Pedro Miranda. Os agentes da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) foram acionados e isolaram a rua. Os carros que trafegavam pela avenida foram obrigados a desviar caminho pelas demais ruas. Mesmo com a forte chuva, muitas pessoas observavam atentamente o desfecho do caso.
Bastante nervosos estavam os parentes das vítimas, que não conseguiam saber como estava o clima dentro da clínica. Uma senhora chegou a passar mal com a situação.
“Eu quero a minha irmã”, dizia a senhora aos prantos.
Dentro da clínica havia cerca de dez pessoas, que tentavam manter a calma para que não houvesse nenhuma reação do criminoso.
Para se entregar, o acusado exigiu a presença da imprensa, familiares e coletes à prova de balas.
AS NEGOCIAÇÕES
O major Neil Duarte, comandante da Rotam, fazia o trabalho de negociação com o acusado.
“Encosta na parede e joga a arma no chão”, dizia o major.
Na rua, os curiosos iam chegando para ver o que acontecia no local. A polícia estava atenta a qualquer atitude do acusado.
Prestes a se entregar, mas ainda com medo, o assaltante pediu para que os jornalistas se aproximassem. Repórteres, cinegrafistas e fotógrafos estavam na porta da clínica para que José Luiz tivesse a certeza da presença da imprensa. Com coletes, ele jogou a arma no chão e colocou as mãos para trás. A seguir, foi revistado pelo major Neil.
“Ele estava disposto a se entregar. Foi tudo tranquilo e nós conseguimos garantir a integridade física de todos e tiramos de circulação dois assaltantes pesados”, disse o major Neil.
A população ameaçou partir para cima do acusado, mas os ânimos foram contidos pelos policiais. Os dois assaltantes foram levados para a Delegacia da Pedreira, onde foram autuados em flagrante pelo delegado Mário Bermejo.
“Eles serão autuados por assalto, concurso de pessoas e uso de arma de fogo”, disse o delegado.
Na delegacia, os dois acusados pouco falaram.
“A situação financeira tá difícil, por isso cometi o crime”, disse Fabrício. (Diário do Pará)
O assalto começou por volta das 17h. Os dois assaltantes entraram no estabelecimento e anunciaram o crime. Fabrício logo saiu do local para dar cobertura do lado de fora. Mas, o acusado foi surpreendido pelos policiais da 10ª ZPol.
“Eu consegui imobilizá-lo e, na hora da luta, a arma dele disparou.A seguir, eu tirei o revólver das mãos dele”, contou o investigador João Quirino.
A partir desse momento, o clima ficou tenso na avenida Pedro Miranda. Os agentes da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) foram acionados e isolaram a rua. Os carros que trafegavam pela avenida foram obrigados a desviar caminho pelas demais ruas. Mesmo com a forte chuva, muitas pessoas observavam atentamente o desfecho do caso.
Bastante nervosos estavam os parentes das vítimas, que não conseguiam saber como estava o clima dentro da clínica. Uma senhora chegou a passar mal com a situação.
“Eu quero a minha irmã”, dizia a senhora aos prantos.
Dentro da clínica havia cerca de dez pessoas, que tentavam manter a calma para que não houvesse nenhuma reação do criminoso.
Para se entregar, o acusado exigiu a presença da imprensa, familiares e coletes à prova de balas.
AS NEGOCIAÇÕES
O major Neil Duarte, comandante da Rotam, fazia o trabalho de negociação com o acusado.
“Encosta na parede e joga a arma no chão”, dizia o major.
Na rua, os curiosos iam chegando para ver o que acontecia no local. A polícia estava atenta a qualquer atitude do acusado.
Prestes a se entregar, mas ainda com medo, o assaltante pediu para que os jornalistas se aproximassem. Repórteres, cinegrafistas e fotógrafos estavam na porta da clínica para que José Luiz tivesse a certeza da presença da imprensa. Com coletes, ele jogou a arma no chão e colocou as mãos para trás. A seguir, foi revistado pelo major Neil.
“Ele estava disposto a se entregar. Foi tudo tranquilo e nós conseguimos garantir a integridade física de todos e tiramos de circulação dois assaltantes pesados”, disse o major Neil.
A população ameaçou partir para cima do acusado, mas os ânimos foram contidos pelos policiais. Os dois assaltantes foram levados para a Delegacia da Pedreira, onde foram autuados em flagrante pelo delegado Mário Bermejo.
“Eles serão autuados por assalto, concurso de pessoas e uso de arma de fogo”, disse o delegado.
Na delegacia, os dois acusados pouco falaram.
“A situação financeira tá difícil, por isso cometi o crime”, disse Fabrício. (Diário do Pará)
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