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terça-feira, 6 de abril de 2010

Policiais podem iniciar greve no final do mês

Categoria nacional realizou hoje ato, em Brasília, que revindica aprovação de proposta de equiparação salarial com os policiais do Distrito Federal

Tamanho da Fonte Manoela Vinente msouza@jornalcoletivo.com.br

Centenas de policiais civis, militares, bombeiros, agentes penitenciários e pensionistas se reuniram hoje, na Esplanada, para reivindicar a aprovação no Congresso Nacional da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 300 que estabelece a remuneração dos Policiais Militares dos Estados não poderá ser inferior à da Policia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e inativos. Os policiais prometem iniciar uma greve nacional a partir de 23 de abril, caso, a matéria não seja votada. A categoria optou pela greve como forma de pressionar o governo.

Em Brasília os policiais irão se reunir em assembleia na próxima terça-feira (13), assim como nos demais estados do País, para confirmar a paralisação nacional do dia 23. “O que acontece hoje é, o policial para completar sua renda ele faz bico como segurança ou outro serviço utilizando-se de sua arma e isso não pode. Com a aprovação da PEC conseguiremos ter policiais trabalhando só na policia”, explica o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra.

“Isso vai fazer com que o policial não venda sua folga, não faça bico, que ele fique como manda a lei. Somos servidores públicos e não podemos ter outro emprego. Somos treinados para trabalhar para a sociedade e não para a iniciativa privada”, completa Gandra. A proposta aumenta para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil a remuneração dos oficiais. E é justamente nesse ponto que a PEC empaca e começa a gerar resistências por parte dos Estados, pois nem todos teriam recursos em caixa para pagar um aumento que, em alguns casos, será de mais de 100%

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