Após mais de 10h de reunião, no Centro Integrado de Governo (CIG), a categoria aceitou as propostas apresentadas pelo governo, que concedeu reajustes que variam de 18% a 26% aos salários dos policiais militares.
Por volta das 21h, a decisão de não paralisar os serviços da PM foi anunciada pelos diretores das várias associações representativas da PM e dos Bombeiros - Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Bombeiro Militar (Acsombmpa); Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar (Assubsarpm); Associação dos Subtenentes dos Bombeiros (Assbm/PA); Associação dos Militares da Reserva Remunerada (Aspomire), e Associação de Policiais Militares, Bombeiros Militares e Familiares (Aspol).
O governo concedeu ainda intersídio de 5% para os praças, ganho de 70% sobre a gratificação de risco de vida e ganho real de 7%. Também ficou definida a permanência da mesa de negociação com a categoria, a fim de discutir outras reivindicações dos militares do Estado, como o prazo de implantação da jornada de trabalho para 40 horas semanais; o adicional de interiorização e o auxílio fardamento para cabos e soldados, além de mais 30% na gratificação por risco de vida.
Todas essas reivindicações serão discutidas na mesa de negociação, considerando sempre as condições financeiras do Estado.
O governo foi representando na negociação pela secretária de Estado de Administração, Alice Viana; pelo secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Daniel Mendes, e pelo comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hegésipo Donato.
Assim como fez com os profissionais de educação, o governo do Estado priorizou o diálogo com os policiais e bombeiros militares, a fim de garantir o atendimento às reivindicações da categoria e, principalmente, manter o sistema de segurança pública funcionando sem anormalidades.
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