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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Reunião entre Governo e PM é marcada para fevereiro


No próximo dia 3, secretários e representantes de policiais e bombeiros militares se reunirão para discutir as reivindicações ainda não negociadas. Governo garante que cumprirá tudo já acordado com categoria. PMs se dizem ansiosos e querem diálogo para conseguir objetivos

Está marcada para a tarde de 3 de fevereiro a primeira reunião entre secretários de Governo e representantes de policiais e bombeiros militares após a greve da categoria, encerrada no último dia 3. Em pauta, as reivindicações da categoria não apreciadas no fim da paralisação. Ontem, secretários discutiram a incorporação de gratificação ao salário dos profissionais da segurança pública, que já havia sido acordada entre categoria e gestores.

A reunião do dia 3 é a primeira da comissão paritária a ser formada para dialogar sobre os anseios dos militares. O grupo tem até 90 dias para definir os pontos ainda não acordados. Entre eles, o pagamento de hora extra e auxílio alimentação, além da redação de novo código de ética contemplando medidas de combate ao assédio moral.

De acordo com o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Francisco Bezerra, a reunião de ontem aconteceu para que o Governo começasse a “pensar como será a forma de atendimento das pautas” que serão discutidas pela comissão. “O Governo necessita agora se reprogramar para que, na conversa com as associações, já tenha o ponto de partida. Porque todos pontos (reivindicados pelos militares) merecem discussão”, frisou.

Coronel Bezerra destacou ainda que o acordado - a incorporação da gratificação a todos os profissionais - será cumprido integralmente. “O que já ficou decidido é matéria passada que vai ser remitida à Assembleia Legislativa e vai ser cumprida. Agora, os detalhes que ficaram para comissão, que trabalhará em conjunto, ficarão para a reunião do dia 3”, pontuou.

Impacto financeiro

O secretário do Planejamento e Gestão, Eduardo Diogo, cita que 24.653 militares do Ceará - entre policiais e bombeiros da ativa e da reserva - serão beneficiados com a incorporação da gratificação, que chega a R$ 920,18. “Não temos o número do impacto no orçamento com uma precisão. Mas posso asseverar que ele existe”, diz. De acordo com o secretário, a mensagem solicitando incorporação está sendo elaborada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e será enviada para o legislativo na primeira semana após o recesso, que termina em 1º de fevereiro.

Além de Eduardo Diogo, representarão o Governo na comissão os secretários da Fazenda, Mauro Filho, e o procurador-geral do Estado, Fernando Oliveira. (Colaborou Geimison Maia)

Um comentário:

  1. Espero que nossa mesa de negociação consiga aquilo que almejamos.Vamos lutar pela dedicação exclusiva e o tempo integral.

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