Denúncias de que mesmo depois do acordo entre o comando de greve da Polícia Militar e o governo, que encerrou a manifestação militar por melhores salários, os policiais militares não estariam atendendo ocorrências ontem pela manhã, levaram o promotor militar Armando Brasil a fazer uma inspeção no 6° Batalhão da PM, onde estaria o maior foco de resistência da corporação. Mas, o promotor assegura que encontrou a situação regular no local. Segundo Armando Brasil, nenhuma falta foi registrada pelo comando do batalhão, todas as ocorrências estavam sendo atendidas e todas as viaturas estavam em serviço.
O promotor informa que decidiu fazer a inspeção in loco e convocou um oficial da Corregedoria da PM para constatar se as denúncias eram verídicas, mas não constataram faltas.
Armando Brasil afirma que foi informado que alguns militares, que ele denomina de dissidentes, estariam tentando realizar novas manifestações na avenida Nazaré, mas apenas um pequeno grupo esteve em frente ao CIG pela manhã e às 14h, não havia mais nenhum movimento.
Apesar da regularidade encontrada no 6° BPM, o promotor militar afirma que repassou orientações à Corregedoria da PM para que instaure inquérito para apurar a participação dos PMs no movimento de greve, considerada motim pelo Código Penal Militar, portanto, podendo penalizar em prisão e até expulsão da corporação, em caso de condenação. “Vou aguardar o relatório da Corregedoria Militar para decidir como agir”, avisa o promotor.
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