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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

OFICIAIS E ASSOCIAÇÕES UNIDAS SE REUNEM

Está cada vez mais difícil o relacionamento entre a corporação da Policia Militar de Sergipe e o governo do estado. Isso pode complicar a segurança no estado, já que no dia 14 haverá uma reunião onde será discutido as ações que serão desencadeadas neste ano.

Nesta terça-feira (10), Oficiais da polícia militar estiveram reunidos no salão de festas do clube da assomise, onde manifestaram bastante preocupação com as atuais condições de trabalho, material, alojamento e estresse que tem sido submetido os praças que compõem a base da instituição. 53 oficiais entre coronéis, majores, capitães e tenentes discutiram o assunto e de modo geral demonstraram descontentamento, principalmente no que se refere às promoções.

A situação deve se complicar ainda mais no próximo sábado, dia 14, quando as associações irão se reunir para discutir os problemas e principalmente sobre o projeto elaborado pelos militares e encaminhado ao governo e que até agora não foi encaminhado para Assembléia Legislativa.

Essa reunião vai marcar também o relacionamento entre a tropa e o comando. Segundo um militar, o comando da PM programou para sábado uma blitz em todo o estado. “Essa é uma forma de desestabilizar a reunião já que serão usados nesta blitz, alem dos PMs da escala ordinária, os policiais que estarão saindo do serviço. Isso demonstra que o comando não se preocupa com seus subordinados”, reclamou um policial.

A partir daí, o presidente e vice da Associação dos Militares de Sergipe (AMESE) e da Assomise, explicam que durante a reunião será discutido ainda a situação das viaturas da corporação que circulam sem estar devidamente regularizadas. Eles alegam que a “policia não pode andar a margem da lei”. Outro ponto a ser discutido, será os equipamentos de uso dos policiais, como farda e colete de segurança. “Nós queremos que a população tenha segurança, só que para a população ter uma segurança de qualidade, o policial deve estar preparado, o que muitas vezes não acontece com a gente. São centenas de PMs que estão trabalhando estressados e tudo por conta de uma escala de serviço que acaba escravizando nossos companheiros”, reclamou Vieira complementando que “alem disso, as promoções são também um motivo de muita preocupação. Você veja bem, tem soldado esperando por mais de 18 anos uma promoção; cabo esperando o mesmo tempo e assim sucessivamente até chegar aos oficiais”, desabafou.

Os militares dizem que grande parte dos PMs que estarão de folga, estão dispostos a não trabalhar caso sejam convocados. “Muitos policiais militares já comunicaram que não vão trabalhar na escala extra. Não temos nada contra as festas realizadas em nosso estado, mas sim com a maneira como estamos sendo tratados pelo governo. Veja por exemplo, como vai ser a segurança do cidadão no estado se o numero de PMs usados no Pré-Caju, será maior que o disponível na corporação?. Portanto é preciso que se reveja essa situação”, explicou o vice-presidente da Amese, sargento Edgard Menezes.

Uma outra situação chegou ao conhecimento da redação do FAXAJU e que pode prejudicar a segurança no estado, por conta de que os materiais usados por policiais militares durante o trabalho de prevenção, deverá ser usado no Pré-Caju.

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