Fonte: O Globo e Portal ORM
O prédio de 35 andares em construção que desabou nesta tarde, em Belém do Pará, seria entregue em dezembro deste ano pela construtora Real Engenharia e já estava em fase de acabamento. Duas pessoas foram removidas do local com ferimentos leves. Uma delas passava no local na hora do desabamento e outra estava numa casa vizinha, que foi atingida. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Aílson Cunha, seis trabalhadores estavam na obra no momento do acidente. Não há informação sobre mortos.
O prédio de 35 andares em construção que desabou nesta tarde, em Belém do Pará, seria entregue em dezembro deste ano pela construtora Real Engenharia e já estava em fase de acabamento. Duas pessoas foram removidas do local com ferimentos leves. Uma delas passava no local na hora do desabamento e outra estava numa casa vizinha, que foi atingida. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Aílson Cunha, seis trabalhadores estavam na obra no momento do acidente. Não há informação sobre mortos.
Equipes da Cruz Vermelha, bombeiros e policiais civis e militares estão no local. O Edifício ficava na Travessa 3 de Maio, entre as avenidas Magalhães Barata e Governador José Malcher, que foram interditadas. A situação no perímetro próximo ao local é tensa e desoladora. A ameaça de novos desabamentos na Travessa 3 de Maio entre José Malcher e Magalhães Barata deixa em pânico principalmente moradores e fez com que o Corpo de Bombeiros isolasse a área.
Moradores de prédios vizinhos relataram que, na hora do desabamento, ouviram um barulho forte. - Eu estava assistindo televisão quando ouvi um barulho muito grande. Pensava que era uma explosão. Todos os moradores correram para a janela para ver o que era e era e só vimos uma nuvem de fumaça branca que cobriu toda a área - contou o webdesigner Fabrício Bezerra.
O acidente também aterrorizou quem comprou apartamento no prédio.
- Minha irmã viu o prédio caindo e me ligou. Estou indo pra lá. Eles estavam terminando a última laje e fazendo o revestimento externo - disse Inara Cavalcante.
O Secretário Estadual de Saúde, Hélio Franco está no local e informou que todo o aparato do Governo está a disposição da população para ajudar no resgate das vítimas e possíveis sobreviventes.
- Colocamos todas as ambulâncias de urgência e emergência do Estado, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Defesa Civil à disposição. Toda a vizinhança foi retirada e agora o Corpo de Bombeiros vai verificar a presença de vítimas e sobreviventes - afirmou.
Além disso, o secretário informou que todos os hospitais de Belém estão de prontidão para atender os feridos.
O presidente do Crea-PA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura do Pará) e fiscais do Setor de Fiscalização do Conselho estão no local do acidente. Segundo levamentamento preliminar, não havia denúncias de que o prédio ameaçava cair e, a princípio, o registro do técnico responsável pela obra estaria regularizado.
A equipe de fiscalização também vai colher informações sobre os documentos referentes ao registro da obra. A área foi isolada pois ainda há risco de desabamento, inclusive dos prédios vizinhos. O trânsito na área está parado. Motoristas relatam congestionamento desde São Brás.O fornecimento de energia na área foi interrompido.
Uma tragédia semelhante aconteceu no dia 13 de agosto de 1987, quando o Edifício Raimundo Farias desabou, na Rua Domingos Marreiros, próximo à Doca, em Belém e terminou com 39 operários mortos por conta do desabamento.
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