A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) anunciou ontem, em coletiva, que dos 786 presos que tiveram direito ao benefício da saída temporária no Natal e Ano Novo, apenas 659 retornaram às unidades prisionais da capital e do interior.
Os presos deixaram as penitenciárias às 8h do dia 25 e deveriam retornar até o último dia 4, porém, muitos não cumpriram a determinação. O não retorno ficou em 16%, ou seja, 127 presos não retornaram às respectivas casas penais. Esse número surpreendeu a Susipe e foi considerado o maior desde 2008. “Esse foi o maior índice de não retorno já registrado. Nesse momento, fica difícil avaliar o motivo dessas estatísticas já que estamos com apenas seis dias de governo”, disse o novo superintendente da Susipe, major Francisco Mota Bernardes.
Ele não soube avaliar o grau de periculosidade desses presos, que agora estão soltos nas ruas. O superintendente disse apenas que são detentos que cometeram os mais variados tipos de crime.
FORAGIDOS
“A partir de agora eles já são considerados foragidos porque cometeram falta grave, passiva de regressão de regime de pena”, ressaltou Bernardes. Ele explicou também que, para esses internos, será feita uma representação pelo diretor da unidade penal, que fará a comunicação às autoridades policiais para que sejam tomadas as providências de recaptura dos presos foragidos.
A preocupação agora é que os presos que não voltaram cometam novos crimes. Ontem, em Salvaterra, um fugitivo da Colônia Heleno Fragoso foi capturado pela Polícia Militar quando tentava aplicar novos golpes. O detento havia sido dispensado para gozar as festas de final de ano, pelo benefício do indulto e não retornou à prisão.
A direção da Penitenciária Agrícola de Cucurunã, no município de Santarém, também divulgou a relação de detentos considerados foragidos após o indulto de Natal. Segundo a relação, dos 84 beneficiados, quatro não retornaram à casa penal.
Fonte:http://www.diarioonline.com.br/noticia
Os presos deixaram as penitenciárias às 8h do dia 25 e deveriam retornar até o último dia 4, porém, muitos não cumpriram a determinação. O não retorno ficou em 16%, ou seja, 127 presos não retornaram às respectivas casas penais. Esse número surpreendeu a Susipe e foi considerado o maior desde 2008. “Esse foi o maior índice de não retorno já registrado. Nesse momento, fica difícil avaliar o motivo dessas estatísticas já que estamos com apenas seis dias de governo”, disse o novo superintendente da Susipe, major Francisco Mota Bernardes.
Ele não soube avaliar o grau de periculosidade desses presos, que agora estão soltos nas ruas. O superintendente disse apenas que são detentos que cometeram os mais variados tipos de crime.
FORAGIDOS
“A partir de agora eles já são considerados foragidos porque cometeram falta grave, passiva de regressão de regime de pena”, ressaltou Bernardes. Ele explicou também que, para esses internos, será feita uma representação pelo diretor da unidade penal, que fará a comunicação às autoridades policiais para que sejam tomadas as providências de recaptura dos presos foragidos.
A preocupação agora é que os presos que não voltaram cometam novos crimes. Ontem, em Salvaterra, um fugitivo da Colônia Heleno Fragoso foi capturado pela Polícia Militar quando tentava aplicar novos golpes. O detento havia sido dispensado para gozar as festas de final de ano, pelo benefício do indulto e não retornou à prisão.
A direção da Penitenciária Agrícola de Cucurunã, no município de Santarém, também divulgou a relação de detentos considerados foragidos após o indulto de Natal. Segundo a relação, dos 84 beneficiados, quatro não retornaram à casa penal.
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