Fonte:http://www.asstbm.com.br/2011/archives/7851
Apesar de a Justiça já ter determinado a ilegalidade da greve dos policiais civis, a categoria seguirá em frente e iniciará uma paralisação, nesta terça-feira (26), por tempo indeterminado. A informação foi confirmada na manhã de hoje (25) durante uma entrevista coletiva na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), localizada no Centro de Maceió. A coletiva foi concedida pelo Movimento Unificado dos Trabalhadores da Segurança Pública, que envolve, além dos policiais civis, agentes penitenciários, policiais militares e bombeiros.
De acordo com os sindicalistas, a greve está mantida porque a categoria não aceita o reajuste de 5,91% anunciado pelo governador Teotonio Vilela e reivindicando melhores condições de trabalho, com instrumento da própria polícia e não dos policiais.
Os agentes penitenciários e os policiais militares também pretendem radicalizar. Amanhã (26), os agentes farão uma assembleia às 9h para decidir se deflagrarão greve a partir do dia 02 de maio. À tarde, os policiais militares também se reunirão para discutirem sobre um possível aquartelamento.
Ameaça geral de greve
De acordo com o professor Luizinho, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o início de maio será marcado por mobilizações e greves e segundo ele os servidores estão trabalhando de forma sub-humanas e que o reajuste concedido pelo governo não atende as necessidades das servidores.
“No dia 01 de maio haverá um grande ato de todos os Servidores Públicos de Alagoas e a partir do dia 02 haverá greve geral e em quase todos os setores. As categorias vão entrar em greve, pois não aguentam mais. Será um ‘grevaço’ geral, a começar amanhã pela Polícia Civil”, afirmou Luizinho.
Resposta à declaração do Vice-governador
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Alagoas, Wagner Simas, considerou como incoerente o pronunciamento do vice-governador, José Thomas Nonô, ao Jornal Primeira Edição do dia 11 de abril onde considera que “bico na PM é delinquência”.
“O bico é uma forma de complementar o nosso salário, uma vez que recebemos mal. Ele não deveria nos tratar com desdém, nós fazemos política diária de segurança e não partidária diferente de sua pessoa que é em seu próprio benefício, ele se esquece que nós também fazemos a segurança dele” rebateu Wagner Simas.
Primeira Edição
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