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sexta-feira, 19 de março de 2010

Serra admite candidatura à Presidência


Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, governador de São Paulo afirma pela primeira vez que disputará sucessão de Lula, e que o lançamento da sua candidatura será em abril Serra entra no jogo: em entrevista, governador de São Paulo admite pela primeira vez que disputará sucessão de Lula



A partir de abril, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, passará a ter oficialmente companhia na corrida pela sucessão do presidente Lula em outubro. Em entrevista hoje (19) ao jornalista José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, o governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, admitiu pela primeira vez que será o candidato do seu partido à Presidência da República. Serra adiantou ainda que o lançamento oficial da sua candidatura acontecerá no dia 10 de abril.
Na entrevista, Datena imprensava Serra por sua hesitação em lançar-se candidato. O governador respondeu, então: "Eu não estou negando [a minha candidatura]. Mas eu não estou em campanha. Só estou dizendo que neste momento eu sou governador", disse. E completou, então, que o lançamento da candidatura será em abril. Foi a primeira vez que Serra assumiu ser candidato. Sua hesitação chegou a lançar suspeitas de que o governador, diante do avanço de Dilma, poderia acabar desistindo da candidatura. Na verdade, Serra seguia uma estratégia: como lidera as pesquisas, julgava que era melhor adiar o anúncio oficial da candidatura e o início da campanha mais explícita como forma de se poupar de ataques. O problema da estratégia de Serra é que ela deixou o caminho aberto para Dilma fazer campanha sozinha. E, com isso, sua intenção de votos nas pesquisas cresceu de uma forma imprevista. Dilma aproximou-se de Serra muito mais do que ele esperava, chegando a um empate técnico nas pesquisas. Agora, muitos analistas já julgam que Serra, talvez, já não seja capaz de recuperar o terreno perdido.
Para o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ainda há tempo para isso. Serra ainda é o lider nas pesquisas e, a partir do momento em que lançar a sua candidatura, começará a criar fatos concretos e rivalizará mais com Dilma na cobertura da imprensa. Depois do tempo em que era só de Dilma a produção de um noticiário concreto, o tempo agora será de Serra, acreditam os organizadores da sua campanha, uma vez que, durante algumas semanas, ele é que será o fato novo na campanha. Durante a entrevista, Serra negou que esteja demorando para oficializar a sua candidatura. "Temos seis meses pela frente ainda. Não posso prejudicar o meu trabalho como governador", afirmou. E tentou minimizar o crescimento de Dilma: "Isso é algo previsto. Ela tem tido uma exposição intensa. Campanha eleitoral acelerar depois da Copa do Mundo. Não é assustador".

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