Edson Sardinha
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, é alvo de um inquérito por crime contra a ordem tributária no Supremo Tribunal Federal (STF). O Inquérito 2924 foi distribuído ontem (10) ao ministro Joaquim Barbosa, a quem caberá a relatoria do caso. O STF não informou qual o teor da acusação, encaminhada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. A assessoria de Meirelles disse que não irá se manifestar, pois desconhece o procedimento.
O caso foi parar no Supremo porque Meirelles tem status de ministro de Estado desde 2004, graças a uma medida provisória baixada pelo presidente Lula. Na época, o presidente do Banco Central respondia a processo por remessa ilegal de dinheiro para o exterior, sonegação fiscal e crime eleitoral. O governo alegava que, com o chamado foro privilegiado, o chefe do BC ficaria menos suscetível a eventuais perseguições políticas. Meirelles foi absolvido das denúncias em 2007.
A nova acusação surge no momento em que o presidente do Banco Central é cotado para disputar as próximas eleições. Filiado ao PMDB, é visto como nome preferido do presidente Lula para compor como vice a chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Planalto. Mas, por estar filiado ao partido há pouco tempo, Meirelles é objeto de resistência da cúpula peemedebista, que trabalha pela indicação do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Outra opção eleitoral para o presidente do BC seria concorrer a uma cadeira de Senado por Goiás, sua terra natal.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, é alvo de um inquérito por crime contra a ordem tributária no Supremo Tribunal Federal (STF). O Inquérito 2924 foi distribuído ontem (10) ao ministro Joaquim Barbosa, a quem caberá a relatoria do caso. O STF não informou qual o teor da acusação, encaminhada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. A assessoria de Meirelles disse que não irá se manifestar, pois desconhece o procedimento.
O caso foi parar no Supremo porque Meirelles tem status de ministro de Estado desde 2004, graças a uma medida provisória baixada pelo presidente Lula. Na época, o presidente do Banco Central respondia a processo por remessa ilegal de dinheiro para o exterior, sonegação fiscal e crime eleitoral. O governo alegava que, com o chamado foro privilegiado, o chefe do BC ficaria menos suscetível a eventuais perseguições políticas. Meirelles foi absolvido das denúncias em 2007.
A nova acusação surge no momento em que o presidente do Banco Central é cotado para disputar as próximas eleições. Filiado ao PMDB, é visto como nome preferido do presidente Lula para compor como vice a chapa encabeçada pela ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Planalto. Mas, por estar filiado ao partido há pouco tempo, Meirelles é objeto de resistência da cúpula peemedebista, que trabalha pela indicação do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Outra opção eleitoral para o presidente do BC seria concorrer a uma cadeira de Senado por Goiás, sua terra natal.
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