A mobilização dos policiais e bombeiros militares do Brasil pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) número 300, continua. O projeto propõe a equiparação da remuneração dos militares de todas as unidades da Federação em relação aos valores praticados no Distrito Federal.
O deputado Capitão Assumpção (PSB-ES), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares, lamenta a morosidade da votação da PEC. “A cada 17 horas morre um trabalhador de segurança pública. E a Justiça até hoje não chegou a essa categoria de trabalhadores. Os profissionais de segurança pública, os policiais e bombeiros militares não têm reconhecimento pelo seu trabalho. Um trabalho digno que não é reconhecido pelo Estado Brasileiro”.
O deputado Major Fábio, que é titular da comissão da PEC 300, também reforça a importância a aprovação do projeto. Ele afirma que os baixos vencimentos forçam o profissional a fazer trabalhos extras para complementar a renda. “Milhares de policiais militares não ganham nem 30 reais por dia, aí recorrem ao triste serviço extra, conhecido por todos. Como acreditar em um trabalhador de segurança pública, que sai do serviço, que é desgastante, e volta pra casa para encontrar a esposa morando em uma casa sem segurança, e a família passando necessidades”.
O parlamentar disse que, na maior das vezes, o militar é submetido a trabalhos de segurança em padarias e lojas na hora da folga, para ganhar de 200 a 400 reais a mais.
- Wellington A. Oliveira - Colaborador
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