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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sexo casual e briga resultam em morte de escrivão


Foto: Wagner Almeida
Crime chocou familiares da vítima, morta com cortes no pescoço


Um aparelho de ar condicionado ligado há mais de 14 horas. Esse foi o indício suficiente para que, na manhã de ontem, uma mulher, vizinha de Edville Eduardo da Cruz Lima, de 40 anos, escrivão da Polícia Civil, desconfiasse que havia algo de errado e resolvesse entrar na residência do policial. Ao adentrar e checar um dos quartos deparou-se com Edville completamente nu e morto, com um profundo corte na garganta.Paredes manchadas de sangue, preservativos espalhados pelo chão e fezes. Assim era a cena do crime presenciada pela vizinha do policial, que logo comunicou a polícia. Em seguida, o Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” foi acionado. No local, os peritos observaram que a vítima tinha três perfurações no pescoço, sendo uma de maior profundidade. Além disso, o policial apresentava sinais de pancadas na cabeça.Crime mobiliza colegas civis e militaresApós a remoção do corpo, iniciou-se um minucioso trabalho de perícia, de modo que foram recolhidos o revólver que pertencia ao policial, um computador e vários outros objetos que se encontravam no quarto onde a vítima estava. Vale ressaltar que nenhum material de propriedade do policial foi roubado. Por conta disso, especula-se que tenha sido cometido um crime passional.Vizinhos da residência de Edville, localizada na travessa Andradas, entre a 3ª e 4ª ruas do bairro da Agulha, no Distrito de Icoaraci, em Belém, relataram que no final da tarde de anteontem, um homem desconhecido foi avistado quando saía da casa do policial, que morava sozinho.Ontem pela manhã, a vizinha considerou estranho o fato do ar condicionado do quarto de Edville estar ligado desde a tarde de anteontem. Sendo assim, decidiu entrar e constatou o crime.Familiares de Edville que chegaram depois da remoção do corpo ficaram extremamente abatidos ao visualizarem através de telefones celulares como ele foi encontrado.O delegado Aldo Botelho esteve no local. Ele mostrou a cena do crime para diversos policiais militares e civis que observaram pela janela como o quarto da vítima ficou: repleto de sangue pelas paredes. O que indica que houve confronto corporal. Colchas de cama e travesseiros também ficaram bastante ensanguentados.O caso foi registrado na Seccional de Icoaraci, bem como um inquérito instaurado para apurar a autoria do crime. (Diário do Pará)

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