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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Policial (PMPI) do Copom é presa por não bater continência; família denuncia

















A militar está presa no 8º Batalhão sem direito a comida e banho de sol. A família reclama de tratamento.
Uma policial militar está presa no 8º Batalhão, no bairro Dirceu Arcoverde, e até às 14 horas de hoje estava sem alimentação e em um xadrez mesmo tendo curso superior. A família da militar está denunciando o caso e pedindo providências para que a PM tenha seus direitos garantidos.
O ex-marido Jefferson Leite Dias, que é policial civil, contou ao Cidadeverde.com que a soldado está presa em uma cela suja sem direito até a banho de sol.
“Para ela comer ontem tive que levar comida de casa. Hoje, até às 14 horas não tinha servido o café e nem o almoço. Queremos uma providência. Não acreditamos que o comandante e a corregedoria estejam sabendo desse tratamento que é dado a uma oficial da corporação”, disse Jefferson.
A soldada de iniciais M.R, 34 anos, foi punida na última segunda-feira, após se indispor com a chefe superior. A confusão começou porque a superior queria que ela batesse continência e informasse que estava substituindo uma colega. M.R disse que já tinha feito a continência e novamente fez o gesto de obediência. Logo depois, ela fez a provocação: “a senhora está satisfeita agora” e a superior revidou: “me respeite”. A oficial retrucou: “me respeite também”.
Para o código militar essa desobediência caracteriza crime de insubordinação e teve ordem de prisão imediata. A família disse que a soldado deve ser punida, mas respeitando o direito a alimentação e a colocando em um alojamento especial, já que M.R tem curso de pós-graduação.
A família entrou com recurso para o relaxamento da prisão. Resposta da Polícia O sub-chefe do Estado maior da Polícia Militar do Piauí, Jaime Oliveira, informou que a policial M.R está presa por desacato a autoridade e está à disposição da justiça. Ele esclareceu que a oficial não está sob responsabilidade da Polícia, pois cometeu crime determinado na lei de execuções penais. “Ela fica presa até a decisão da juíza da 9ª vara criminal”, disse Jaime Oliveira. O sub-chefe negou que ela não esteja recebendo alimentação e que esteja em cela comum.






Fonte: Blog da Renata

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