O bombeiro militar cabo Zaqueu Souza Miranda, 37 anos, foi preso em flagrante em Benevides, no início da noite de segunda-feira (7), acusado de ter estuprado uma menina de quatro anos. Durante uma visita à casa da mãe e do padrasto da criança, com os quais mantinha amizade, Zaqueu ficou sozinho com a menina. Uma mulher afirma ter visto o bombeiro praticando sexo oral com a criança.
Zaqueu Miranda chegou à casa da mãe da criança, que é vendedora de frutas na BR-316, por volta das 15h30, e acabou ficando a sós com a menina na sala da residência. Alessandra Santos da Silva, 25 anos, que trabalha com a mãe da menina, entrou na casa para pegar café. “Entrei na sala. Ele estava sentado no sofá. Ela estava jogando no celular dele e ele praticava sexo oral nela”, disse Alessandra.
Após uma breve discussão com Alessandra, o bombeiro foi embora. Alessandra e a mãe da menina acionaram a Polícia Militar. Uma guarnição da PM foi à casa do acusado e o prendeu, encaminhando-o à Seccional de Marituba.
Zaqueu não quis falar com a imprensa. Ele declarou, em depoimento, que deu o celular para a criança brincar com jogos e que estava sentado em outro sofá, distante dela. Zaqueu Miranda também disse nunca ter visto a mulher que o acusa de práticas libidinosas e afirmou que jamais praticou qualquer ato dessa natureza contra a criança.
A mãe da criança diz que conversou com a filha e que a menina confirmou os abusos. “Ele chegou em casa, passei um café para ele. Ele me ajudou em algumas coisas. Eu voltei para minha banca e pedi para a moça pegar um café para mim. Quando ela chegou, ele estava sentado no sofá, ela estava no braço do outro sofá, de perna aberta. Nunca vi motivo nenhum para isso, ele é sempre muito brincalhão. Foi um choque muito grande para mim”, lamenta a mãe da menina.
Enquanto esteve na Seccional de Marituba, Zaqueu Miranda esteve acompanhado pelo oficial bombeiro capitão Elias Rocha. Após todos os procedimentos legais na unidade policial, Zaqueu foi levado ao quartel do Comando Geral da corporação, que fica na avenida Julio César, em Belém.
Sobre o caso, o capitão Elias Rocha falou com a imprensa em nome da corporação e afirmou que o Corpo de Bombeiros adotará todos os procedimentos que a situação exigir
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