O governo estadual do Rio de Janeiro e o executivo federal estão preocupados com a insatisfação de policiais e bombeiros militares. Isso porque ronda nos quartéis cariocas e nos e-mails uma articulação para um possível aquartelamento pró-pec 300. O movimento intitulado de Sem PEC Sem Copa tem o objetivo de pressionar o Congresso Nacional para que seja votada a proposta de emenda constitucional antes da Copa de 2014.
Embora pareça um tempo distante, no momento o governo federal encontra-se com a corda no pescoço com as obras dos estádios e metrôs, além de que iniciar muitas melhorias em vários aeroportos do país. Isso justifica o controle de gastos realizado nesses primeiros meses e que tem prejudicado, inclusive, a Bolsa Formação. A aprovação da PEC 300 diante desse cenário proporcionará mais um palco de batalhas no Congresso e nos bastidores, a exemplo de 2010. Será necessário mais que a paralisação do Rio, mas de todos os Estados que sediarão a Copa.
“Quanto à idéia de levar as famílias para dentro das unidades policiais militares, é para evitar que as forças armadas invadam os quartéis, pois não existe em nosso país comandante militar ou presidente capaz de ordenar uma invasão sabendo que dentro das unidades existem mulheres e crianças inocentes”, afirma o e-mail repassado entre os militares do país.
Uma paralisação militar em um evento da dimensão da Copa do Mundo torna-se algo sem precedentes. Mesmo contando com diversos militares da força nacional, tudo indica que serão muito bem remunerados, um desfalque pode se tornar em uma grande dor de cabeça para os organizadores do evento.
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