
O horário de chegada e o total do quantitativo a ser empregado pela FN está sendo mantido em sigilo pelo Ministério da Justiça. De acordo com o Ministério, essa falta de informação à imprensa nacional visa salvaguardar o esquema montado de segurança no estado da Paraíba e paralelamente enfraquecer o movimento paredista dos militares estaduais.


Ricardo Coutinho, com essas medidas de pedido de auxílio de tropas estaduais articuladas dentro da Força Nacional mostra desequilíbio e despreparo para negociar com os manifestantes já que o caminho para a finalização da greve passa pelo debate e pelo campo da negociação. Por outro lado, a chegada das tropas da FN não chegam a incomodar os policiais e bombeiros paraibanos uma vez que muitos dos militares grevistas já participaram desse efetivo sazonal e conhecem "de cabo a rabo" o metiê desse efetivo que está embarcando hoje para a capital do estado.
Para se ter uma idéia, a PB tem hoje uma defasagem de 7000 homens em sua estrutura. A greve acentuou mais ainda essa situação caótica do estado. O que iremos presenciar nas ações da FN será mais midiatismo e menos a atenuação dos problemas gerados pela falta de diálogo.
O secretário de Comunicação Institucional, Nonato Bandeira, dentro de seu papel, leal ao governador, continua a apregoar que "a greve não atinge todos os batalhões da Polícia Militar". 'No interior do Estado, a polícia continua trabalhando e até na Capital a paralisação é setorial', afirma.
Hoje poderemos ter a verdadeira dimensão do movimento. O tradicional bloco das Muriçocas desfila nessa quarta (02) na Capital e Bandeira já informou a preservação da segurança dos foliões com efetivo de mil homens que irão garantir a tranquilidade da festa. É ver para crer.
Fonte:http://www.capitaoassumcao.com
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