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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Bahia: Governador admite abatimento no Carnaval por greve da PM

O governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner (PT), admitiu no início da tarde deste domingo, no circuito de Campo Grande, em Salvador, que está abatido pela greve da Polícia Militar baiana. Segundo ele, apesar de o problema ter sido resolvido, "não dá para fingir que nada aconteceu". "Não merecíamos uma ação tão violenta em face da negociação que se deu", disse. Ele negou, no entanto, que a folia deste ano esteja mais violenta que a do ano passado.

Questionado sobre a sensação de insegurança e violência nos circuitos de Carnaval, Wagner citou estatísticas. "Não é o que os números dizem (que a violência cresceu). Temos uma diminuição de 22,5% em todos os índices", disse. Ao ser lembrado da morte de um homem por esfaqueamento na sexta-feira, no circuito Barra Ondina, o governador fez a ressalva. "Sim, este homicídio é o único dado em que tivemos crescimento porque em 2011 não houve nenhum."

O petista afirmou ter convidado a presidente e colega de partido Dilma Roussef para participar da folia, mas, de acordo com ele, ela declinou da oferta e disse que iria apenas descansar e ler. "Cheguei a dizer para ela que daria um CD com todos os sucessos do Carnaval", disse o governador, rindo.

Wagner recebeu no camarote do governo do Estado a visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou da campanha de prevenção à AIDS neste Carnaval. Padilha circulou como anônimo pelas ruas da capital baiana, acompanhado de sua assessoria. Da capital baiana, o ministro segue para o sambódromo do Rio de Janeiro à noite.

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