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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Homem suspeito de mandar matar mulher PM deixa o hospital nesta tarde

O homem que admitiu ter mandado matar a própria mulher, na sexta-feira passada (17/2), saiu do hospital particular onde estava internado, em Taguatinga, no início da tarde desta sexta-feira (24). Rodrigo Vieira recebeu alta por volta das 13h10 e foi escoltado por policiais civis e militares fortemente armados. Ele será levado para 38° Delegacia de Policia (Vicente Pires), onde prestará depoimento, e, em seguida, passará por um exame de corpo de delito. Depois disso ele será levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

Após o crime, Rodrigo ficou no hospital por sete dias por conta do tiro que levou, na altura do ombro, para tentar encobrir a culpa, de acordo com informações da Polícia Civil. Eles acreditam que Rodrigo teria provocado ferimentos no local onde foi atingido, com o objetivo de atrasar a prisão.

Participação no crime

Rodrigo Vieira, marido da policial militar assassinada na última sexta-feira (17/2), confessou à polícia que foi o mandante do assassinato, para receber a pensão vitalícia a qual teria direito e tomar posse dos bens dela. Ele foi baleado durante crime, na região do tórax, para evitar suspeitas contra ele.

A polícia desconfiou já que Márcia Helena Policarpo de Sousa, 33 anos, foi baleada em locais vitais, como na cabeça e no peito, e o companheiro ficou ferido apenas no tórax, próximo ao ombro. A certeza da participação do marido da vítima foi dada após a prisão do executor do crime, Adério da Silva Dias, 26 anos e do irmão de Rodrigo, Francisco Milton Vieira, 27. Os dois confessaram o plano, mas negam ter atirado. Francisco diz que Adério atirou no casal e Adério diz que Francisco foi o responsável pelos disparos.

Relembre o caso

Márcia Helena foi assassinada às 6h30 de sexta-feira (17/2) dentro de casa na Vila São José, perto do Taguaparque. O executor fugiu com o carro da vítima, um Fox prata, que foi localizado em uma quadra próxima, em frente à chácara 292. Vizinhos disseram que a policial estaria recebendo ameaças nos últimos dias e que ela tinha comentado sobre pessoas rondando a sua residência. Márcia e o marido estavam casados há 10 anos e não tinham filhos.

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