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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pms de Santa Catarina e a Greve psicólogica. “Não fazem greve, mas param o Estado”

Com uma declaração forte sobre a questão salarial da categoria, pirncipalmente dos praças das corporações, o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Bombeiro Militar, coronel Fred Harry Schauffert, considerou, nesta sexta-feira, que: “Ao Militar é proibida a greve. Desta forma, não podemos parar. Por outro lado, podemos parar o Estado”.

O contexto das afirmações foi um release encaminhado à imprensa, onde o oficial relata o contato da Acors e da Aprasc com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, na última quinta. Schauffert disse, também, que está na hora do governador Raimundo Colombo ter um contato cara a cara (olhos nos olhos) com os militares, a exemplo do que ocorreu com associações classistas da Polícia Civil.

A polêmica na PM e no BM está na negociação salarial com delegados, agentes, investigadores e peritos da Civil, ora em campanha salarial. Outdoors foram espalhados por Santa Catarina pela a Acors e Aprasc para pedir que não exista uma decisão que desconsidere todos os integrantes do sistema de
Na Assembleia Legislativa, um pronunciamento inédito do deputado Amauri Soares, presidente da Aprasc. Registrou o “dia histórico” vivido pela Policia Militar, com a aprovação do projeto de anistia enviado pelo governador. Listou as autoridades e parlamentares estaduais e federais que contribuíram para o perdão dos militares expulsos ou punidos na PM catarinense. Citou com destaque a decisiva participação de Raimundo Colombo. Nas galerias, aplausos de soldados e cabos, celebrando a conquista aspirada há quase três anos.
Na mesma sessão, o empenho dos lideres governistas na aprovação da anistia aos professores da rede estadual de ensino. Num cenário de contrastes. Enquanto os deputados aprovavam o benefício, os professores realizavam uma assembleia regional no auditório Antonieta de Barros, estampando um grande painel com as fotos e os nomes dos deputados, ali chamados de “inimigos da educação”.

O cenário neste fim de ano é de maior distensão na Policia Militar em relação a Policia Civil. Graças à atuação politica de três lideranças:

1. O comandante da PM, coronel Nazareno Marcineiro, que articulou com cautela e habilidade o longo processo de concessão da anistia, até sensibilizar o governador ;

2. O deputado Amauri Soares, que transformou a anistia na principal bandeira de sua atuação parlamentar e agora está comemorando a espetacular vitória;

3. E o coronel Fred Schauffert, presidente da Acors, a Associação dos Oficiais de Santa Catarina, que esteve em diálogo constante com o governo, em esforço para melhorar a situação dos colegas.
Conquistas que estão agora concretizadas com a chamada “promoção requerida” ou premiada, que vai permitir renovação mais ágil dentro da Policia Militar. Serão mil soldados e vários coronéis. Um trabalho executado com competência numa união inédita entre as associações que reúnem os praças e os oficiais. Num clima de singular pacificação.

Impressões:

“Sempre fomos parceiros tanto do comando como do governo, procurando trabalhar junto e unir a corporação. Estamos otimistas com a atitude do Comando Geral”.

- Soldado Luciano Leite, presidente da Associação dos Cabos e Soldados (700 associados)

“O atual momento é de reunificar a Corporação. Que a iniciativa tomada pelo comandante-geral seja o primeiro passo para tornar esse desejo uma realidade.”

- Coronel Fred Harry Schauffert, presidente da ACORS (1,8 mil associados)

“É louvável a intenção de aproximar oficiais e praças e também as próprias associações, minimizando as divisões hoje existentes”.

- Subtenente Adão Cândido, presidente da Associação Representativa de Subtenentes e Sargentos (1 mil associados)

“Parabenizo a iniciativa de unir as associações em torno de objetivos comuns”.

- Coronel RR Edson Carlos Ortiga, presidente da Associação Elói Mendes (180 associados)

“Somos parceiros nas discussões pois especialmente a base da corporação espera de modo mais direto por questões que envolvam palavras mágicas como “salário” e “carreira”.

- Deputado Sargento Amauri Soares, presidente da Aprasc (10 mil associados)

“A máxima de que a união faz a força deve ser posta em prática”.

Subtenente Jardelino José Maciel, Associação Beneficente Alvorada (600 associados, praças da reserva)

“Temos a melhor expectativa possível e as melhores intenções para somar visando o bem-comum”.

Coronel Rogério Martins (Associação Barriga-Verde dos Oficiais, nova denominação do Clube dos Oficiais, 820 associados)

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