As primeiras equipes do 8º BPM saíram para o patrulhamento às 10h50 desta sexta-feira(10/02), em Campos. O comandante do 8º BPM, Coronel Lúcio Flávio Baracho, se reuniu às 10h30 com grevistas diante do batalhão para comunicar que colocaria as viaturas nas ruas por determinação do Comando Geral. Ele ouviu protestos de cerca de 200 policiais que estavam diante do batalhão desde as primeiras horas da manhã. Os grevistas disseram ao Coronel que sua ordem contrariava a legislação, já que as viaturas do 8º BPM não foram vistoriadas em 2011. Um dos grevistas disse ao Coronel: “Se o cidadão não pode circular com seu veículo sem o verdinho 2011(documento de porte obrigatório), porque a Polícia Militar pode ?, indagou.
Enquanto os grevistas estavam diante do 8º BPM, na Rua Tenente Coronel Cardoso, as primeiras equipes saíram pelos fundos. Houve muita correria.
O Coronel Baracho declarou ao Campos 24 Horas que, em que pese as viaturas não terem o documento de 2011, estavam sendo utilizadas pelas equipes nas ruas nesta sexta-feira para garantir a vida das pessoas. “Não se trata de um veículo comum, trata-se de uma viatura policial de atendimento de emergência. Se não tivessem ido para as ruas,a população estaria risco, como ocorreu já ocorreu em outros locais”, declarou Baracho
.(Atualizado às 9h)- Policiais lotados no 8º BPM não saíram para trabalhar na manhã desta sexta-feira(10/02). Na recepção do 8º BPM, um policial atendeu a reportagem do Campos 24 Horas por volta das 9h30 e disse que o comandante estaria no pátio tentando convencer os policiais a saírem com as viaturas. Enquanto isso, acompanhados de parentes, cerca de 150 policiais estão diante do 8º BPM, com faixas e cartazes(foto ao lado).
Os policiais que estavam escalados cumprem orientação do comando de greve. Eles se apresentaram para trabalhar, mas não saíram do quartel.
Um dos policiais que estão diante do 8º BPM declarou ao Campos 24 Horas que as viaturas do 8º BPM estão irregulares. “As viaturas só tem o verdinho(documento obrigatório para circular) de 2010. Somente as viaturas Fronier estão com documento em dia”, disse o policial que preferiu não se identificar.
Mais detalhes em instantes.
Aconteceu o que a população do Estado do Rio temia. Em assembleia na noite desta quinta-feira(9), na Cinelândia, Centro do Rio, policiais militares e bombeiros entraram em greve. De acordo com o comando do movimento, a greve é por tempo indeterminado.
A decisão é de permanecer parados dentro dos quarteis, a partir da 0h desta sexta-feira.
Pouco depois do anúncio da greve de PMs e Bombeiros, foi a vez da Polícia Civil decretar sua greve. Segundo o presidente do Sindipol, Fernando Bandeira, só atendimento básicos serão realizados. “Pedimos para que as pessoas permaneçam em suas casas”, afirmou.
Entre as principais reivindicações, estão o estabelecimento de um piso salarial de R$ 3,5 mil e a libertação do cabo bombeiro Benevenuto Dalciolo, preso ontem (8) à noite, após retornar de Salvador, onde acompanhava a greve dos policiais baianos.
A concentração na Cinelândia, em frente à Câmara de Vereadores, começou por volta das 17h e a decisão pela greve foi tomada às 23h21, quando os cerca de 1,5 mil presentes, segundo organizadores, aprovaram a paralisação por aclamação. A recomendação das lideranças foi para que os policiais e bombeiros sigam para suas unidades, mas se recusem a sair.
O secretário da Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, anunciou na parte da tarde que o Exército disponibilizou 14 mil soldados para patrulhar o estado. Também são esperados 300 homens da Força Nacional de Segurança, que trabalharão nos serviços prestados pelos bombeiros.
Com a proximidade do carnaval, a preocupação é garantir segurança aos milhares de turistas que chegam ao Rio para a festa. Segundo o comandante dos bombeiros, o carnaval será realizada com a segurança feita pelas forças federais e de efetivos que não aderiram à greve.
Fonte: http://campos24horas.com.br
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