Liderada pelo ex-policial militar, Marco Prisco, a Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), divulgou, neste domingo (12), nota à imprensa e à população, sobre o fim da greve dos policiais militares baianos. O conteúdo da nota, explicita o que muita gente já sabia: a categoria, apesar do fim da paralisação, continua insatisfeita com o governo Wagner.
Na nota emitida, inclusive, o governo estadual é classificado como "ditador" e "truculento".
Com a policia militar insatisfeita nas ruas, resta saber como será o Carnaval de Salvador, que começa na próxima quinta-feira (16).
Leia a nota na íntegra:
NOTA À IMPRENSA E À POPULAÇÃO
Nós, policiais militares, reunidos no Ginásio dos Bancários, neste sábado dia 11 de fevereiro de 2012, decidimos pelo fim do movimento que mantínhamos há 12 dias. Nossa decisão partiu da premissa de que dignificamos a corporação encetando uma ação amplamente vitoriosa, que repercutiu na sociedade baiana e a nível nacional, mostrando uma categoria firme na sua insatisfação com os baixos soldos e as promessas do governo não cumpridas.
Foi esta ação que levou as autoridades, tradicionalmente desatentas aos reclamos da tropa, a negociar com os militares e ceder em alguns pontos. Durante esse dias, a categoria deu provas incontestes de seu amadurecimento não colocando seus interesses acima dos da sociedade. Assim, evitamos um confronto com nossos irmãos do Exército, negociamos o cumprimento das determinações do Judiciário e estivemos sempre abertos para a negociação das nossas demandas. Não poderíamos prejudicar a sociedade em função da intransigência do governo do Estado.
Na nota emitida, inclusive, o governo estadual é classificado como "ditador" e "truculento".
Com a policia militar insatisfeita nas ruas, resta saber como será o Carnaval de Salvador, que começa na próxima quinta-feira (16).
Leia a nota na íntegra:
NOTA À IMPRENSA E À POPULAÇÃO
Nós, policiais militares, reunidos no Ginásio dos Bancários, neste sábado dia 11 de fevereiro de 2012, decidimos pelo fim do movimento que mantínhamos há 12 dias. Nossa decisão partiu da premissa de que dignificamos a corporação encetando uma ação amplamente vitoriosa, que repercutiu na sociedade baiana e a nível nacional, mostrando uma categoria firme na sua insatisfação com os baixos soldos e as promessas do governo não cumpridas.
Foi esta ação que levou as autoridades, tradicionalmente desatentas aos reclamos da tropa, a negociar com os militares e ceder em alguns pontos. Durante esse dias, a categoria deu provas incontestes de seu amadurecimento não colocando seus interesses acima dos da sociedade. Assim, evitamos um confronto com nossos irmãos do Exército, negociamos o cumprimento das determinações do Judiciário e estivemos sempre abertos para a negociação das nossas demandas. Não poderíamos prejudicar a sociedade em função da intransigência do governo do Estado.
A assembleia da Policia Militar legitima, respeita e agradece a todas as associações de polícias militares do Estado da Bahia, dentre elas a ASPRA que foi importantíssima na nossa greve, assim como as demais.
Repudiamos a forma autoritária e ditadora do Governo da Bahia, que de forma truculenta e autoritária, lacrou a Sede da ASPRA-BA, assim bem como a sua conta bancária. Episódio só visto antes durante a Ditadura..
Agradecemos á população baiana o apoio que nos foi dado e a cobertura dos veículos de comunicação. Prometemos retribuir a todos através da pronta integração nos serviços para a sua proteção. E afirmamos que o fim do nosso movimento não significa nem que aceitamos a proposta do governo, nem que encerramos a nossa luta. Esta continua, por melhores condições de trabalho e respeito
A ASSEMBLÈIA DOS POLICIAIS MILITARES DA BAHIA
Agradecemos á população baiana o apoio que nos foi dado e a cobertura dos veículos de comunicação. Prometemos retribuir a todos através da pronta integração nos serviços para a sua proteção. E afirmamos que o fim do nosso movimento não significa nem que aceitamos a proposta do governo, nem que encerramos a nossa luta. Esta continua, por melhores condições de trabalho e respeito
A ASSEMBLÈIA DOS POLICIAIS MILITARES DA BAHIA
Sgt marlos, olha essa do blog do wolgrand:
ResponderExcluir"Somente no Pará uma categoria profissional terá um percentual diferenciado de reajuste salarial para cada nível hierárquico.
A partir do dia 1º de março o soldo de um 2º TEN passará de R$ 669,26 para R$ 1.021,36 (43%); de um 1º TEM, de R$ 721,26 para R$ 1.184,67 (51%); de um CAP, de R$ 887,72 para R$ 1.278,76 (38%); de um MAJ, de R$ 998,75 para R$ 1.419,34 (36%); de um TC, de R$ 1.109,65 para R$ 1.630,08 (39%); e de um CEL, de R$ 1.232,95 para R$ 1.666,58 (28%).
Para o Governo do Estado a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros não são instituições, mas verdadeiros bandos armados. Cada nível hierárquico é independente do outro, pelo menos para fins salariais. Uma verdadeira balbúrdia com os vencimentos dos milicos papa-chibés.
Na verdade, essa conduta se reveste de um inconteste autoritarismo e desrespeito a todos os militares paraenses, que até pouco tempo tinham uma LEI DE REMUNERAÇÃO, mas que no governo Jatene foi jogada no lixo.
Jatene desrespeitou a lógica, a lei, o bom senso e toda a classe militar.
Para quem jurou cumprir a Constituição e as leis dela decorrentes, Jatene está mais para Rei que Governador do Estado.
No Pará, mais uma vez, lei é potoca!" e o soldo dos praças? como fica? quer dizer que o soldo de um oficial pode superar os R$ 1.000,00 e o do praça continua sendo o mínimo...isso não vai cair bem no meio da grande maioria que formam a PMPA e o CBMPA..governador, a tropa vai esperar uma posição sua sobre o soldo do praça.Isso indgna!!
fonte: blog do wolgrand